sexta-feira, 25 de setembro de 2009

RESUMO DOS SACRAMENTOS

Os Sacramentos

Os Sacramentos foram instituídos por Cristo e confiados à Igreja para que sejam levados a todos os povos. São sinais e meios pelos quais se exprime e se fortifica a fé, se presta culto a Deus e se realiza a santificação dos homens. São evidência do amor e a proximidade de Deus. São 7 os Sacramentos: Batismo, Eucaristia, Crisma, Confissão, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos.

As ações de amor de Jesus curando os doentes, perdoando os pecados, impondo as mãos às crianças e sua entrega total nas mãos do Pai se prolongam na ação simbólico-sacramental realizada pela comunidade, em seu nome, na força de seu Espírito. Sacramentos são gestos significativos que expressam e estabelecem a relação profunda com Deus, a nossa participação no Mistério Pascal de Jesus Cristo pela ação transformadora do Espírito.

Estes gestos não funcionam automaticamente, expressam as nossas vivências pessoais, comunitárias e sociais mais profundas, e também uma abertura e uma entrega a este jogo simbólico que nos é proposto na liturgia. A palavra Sacramento não é mencionada na Bíblia; significa "uma maneira de tornar sagrado", isto é, de fortalecer os laços entre Deus e o homem. Trata-se de um oferecimento palpável, feito por Deus, de uma proximidade com o homem. O Código de Direito Canônico e a Revisão Ampla, documentos que ditam as diretrizes da Igreja, dizem que:

1. Os ministros não podem negar os sacramentos àqueles que os pedirem oportunamente, que estiverem devidamente dispostos e que pelo direito não forem proibidos de os receber;

2. Os pastores e fiéis têm o dever de cuidar que todos os que pedem os sacramentos estejam preparados para recebê-los, através da evangelização e catequização;

3. Os sacramentos são normas da Igreja, de comunhão Eclesiástica e não para o mundo, de Deus para seus fiéis.

domingo, 6 de setembro de 2009

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


1.Baptismo 2. Confirmação ou Crisma 3. Eucaristia 4. Penitência 5. Unção dos Infermos 6. Ordem 7. Matrimônio

250. Como Agrupar os Sacramentos da Igreja?

1210-1211

Em: sacramentos da iniciação cristã (Baptismo, Confirmação e Eucaristia); sacramentos da cura (Penitência e Unção dos enfermos); sacramentos ao serviço da comunhão e da missão (Ordem e Matrimónio). Os sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida cristã. Todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia «como para o seu fim» (S. Tomás de Aquino).

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

251. Como se realiza a iniciação cristã?

1210 – 1211

Realiza-se mediante os sacramentos que lançam os alicerces da vida cristã: os fiéis, renascidos pelo Baptismo, são fortalecidos pela Confirmação e alimentados pela Eucaristia.

O SACRAMENTO DO BAPTISMO

252. Quais os nomes do primeiro sacramento da iniciação?

1213 – 1216
1276 – 1277

Antes de mais, chama-se Baptismo por causa do rito central com que é celebrado: baptizar significa «imergir» na água. O que é baptizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele como «nova criatura» (2 Cor 5,17). Chama-se também «banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tit 3,5) e «iluminação», porque o baptizado se torna «filho da luz» (Ef 5, 8).

253. Como é prefigurado o Baptismo na Antiga Aliança?

1217-1222

Na Antiga Aliança encontram-se várias prefigurações do Baptismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão do Egipto; a travessia do Jordão, que introduz Israel na terra prometida, imagem da vida eterna.

254. Quem conduz ao cumprimento tais prefigurações?

1223-1224

É Jesus Cristo, o qual, no início da sua vida pública, se fez baptizar por João Baptista, no Jordão: na cruz, do seu lado trespassado, derramou sangue e água, sinais do Baptismo e da Eucaristia, e depois da Ressurreição confia aos Apóstolos esta missão: «Ide e ensinai todos os povos, baptizando-os no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19-20).

255. Desde quando e a quem é que a Igreja administra o Baptismo?

1226 – 1228

Desde o dia de Pentecostes que a Igreja administra o Baptismo a quem crê em Jesus Cristo.

256. Em que consiste o rito essencial do Baptismo?

1229-1245
1278

O rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

257. Quem pode receber o Baptismo?

1246 - 1252

É capaz para receber o Baptismo toda a pessoa ainda não baptizada.

258. Porque é que a Igreja baptiza as crianças?

1250

Porque tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de ser libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus.

259. O que se requer dum baptizando?

1253-1255

Ao baptizando é exigida a profissão de fé, expressa pessoalmente no caso do adulto, ou então por parte dos pais e da Igreja no caso da criança. Também o padrinho ou madrinha e toda a comunidade eclesial têm uma parte de responsabilidade na preparação para o Baptismo (catecumenado), bem como no desenvolvimento da fé e da graça baptismal.

260. Quem pode baptizar?

1266.
1284

Os ministros ordinários do Baptismo são o Bispo e o presbítero; na Igreja latina, também o diácono. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode baptizar, desde que entenda fazer o que faz a Igreja e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo a fórmula trinitária baptismal: «Eu te baptizo em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

261. É necessário o Baptismo para a salvação?

1257

O Baptismo é necessário para a salvação daqueles a quem foi anunciado o Evangelho e que têm a possibilidade de pedir este sacramento.

262. É possível ser salvo sem o Baptismo?

1258-1261
1281-1283

Porque Cristo morreu para a salvação de todos, podem ser salvos mesmo sem o Baptismo os que morrem por causa da fé (Baptismo de sangue), os catecúmenos, e todos os que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Baptismo de desejo). Quanto às crianças, mortas sem Baptismo, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus.

263. Quais são os efeitos do Baptismo?

1262-1274
1279-1280

O Baptismo perdoa o pecado original, todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado; faz participar na vida divina trinitária mediante a graça santificante, a graça da justificação que incorpora em Cristo e na Igreja; faz participar no sacerdócio de Cristo e constitui o fundamento da comunhão entre todos os cristãos; confere as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. O baptizado pertence para sempre a Cristo: com efeito, é assinalado com o selo indelével de Cristo (carácter).

264. Que significado assume o nome cristão recebido no Baptismo?

2156-2159
2167

O nome é importante, porque Deus conhece cada um pelo nome, isto é, na sua unicidade. Com o Baptismo, o cristão recebe na Igreja o próprio nome, de preferência o de um santo, de maneira que este ofereça ao baptizado um modelo de santidade e lhe assegure a sua intercessão junto de Deus.

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA

271. O que é a Eucaristia?

1322-1323
1409

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.

272. Quando é que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?

1323
1337-1340

Instituiu-a na Quinta Feira Santa, «na noite em que foi entregue» (1 Cor 11,23), ao celebrar a Última Ceia com os seus Apóstolos.

273. Como é que a instituiu?

1337-1340
1365, 1406

Depois de reunir os Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e deu-lho dizendo: «Tomai e comei todos: isto é o meu corpo entregue por vós». Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e disse-lhes: «tomai e bebei todos: este é o cálice do meu sangue para a nova e eterna aliança, derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim».

274. O que significa a Eucaristia na vida da Igreja?

1324-1327
1407

É fonte e cume da vida cristã. Na Eucaristia, atingem o auge a acção santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto para com Ele. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

275. Como é chamado este sacramento?

1328 – 1332

A insondável riqueza deste sacramento exprime-se com diferentes nomes que evocam alguns dos seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.

276. Qual o lugar da Eucaristia no desígnio da salvação?

1333 – 1344

Na Antiga Aliança, a Eucaristia é preanunciada sobretudo na ceia pascal anual, celebrada cada ano pelos judeus com os pães ázimos, para recordar a imprevista e libertadora partida do Egipto. Jesus anuncia-a no seu ensino e institui-a, celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia, durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor: «Fazei isto em memória de mim» (1 Cor11, 24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo ao Domingo, dia da ressurreição de Jesus.

277. Como se desenrola a celebração da Eucaristia?

1345 – 1355
1408

Desenrola-se em dois grandes momentos que formam um só acto de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e escuta da Palavra de Deus; e a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão.

278. Quem é o ministro da celebração da Eucaristia?

1348
1411

É o sacerdote (Bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja.

279. Quais os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?

1412

São o pão de trigo e o vinho da videira.

280. Como é que a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?

1362– 1367

A eucaristia é memorial no sentido que torna presente e actual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.

281. Como é que a Igreja participa no sacrifício eucarístico?

1368 – 1372
1414

Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.

282. Como é que Jesus está presente na Eucaristia?

1373 – 1375
1413

Jesus Cristo está presente na Eucaristia dum modo único e incomparável. De facto, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.

283. Que significa transubstanciação?

1376 – 1377
1413

Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Esta conversão realiza-se na oração eucarística mediante a eficácia da palavra de Cristo e a acção do Espírito Santo. Todavia as características sensíveis do pão e do vinho, isto é as «espécies eucarísticas», permanecem inalteradas.

284. A fracção do pão divide Cristo?

1377

A fracção do pão não divide Cristo: Ele está presente todo inteiro em cada uma das espécies eucarísticas e em cada uma das suas partes.

285. Até quando continua a presença eucarística de Cristo?

1377

Ela continua enquanto subsistem as espécies eucarísticas.

286. Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?

1378 – 1381
1418

É devido o culto de latria, isto é, de adoração reservado só a Deus quer durante a celebração eucarística quer fora dela. De facto, a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar na Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo.

287. Porque é que a Eucaristia é banquete pascal?

1382 – 1384
1391 – 1396

A Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.

288. Que significa o altar?

1383
1410

O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrificial (altar- sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se nos dá (altar-mesa eucarística).

289. Quando é que a Igreja obriga a participar na santa Missa?

1389
1417

A Igreja obriga os fiéis a participar na santa Missa cada Domingo e nas festas de preceito, e recomenda a participação nela também nos outros dias.

290. Quando se deve comungar?

1389

A Igreja recomenda aos fiéis que participam na santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos pela Páscoa.

291. Que se requer para receber a sagrada Comunhão?

1385–1389;
1415

Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.

292. Quais são os frutos da sagrada Comunhão?

1391 – 1397
1416

A sagrada Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no Baptismo e no Crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.

293. Quando é possível administrar a sagrada Comunhão aos outros cristãos?

1398-1401

Os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos membros das Igrejas orientais que não têm plena comunhão com a Igreja católica, sempre que estes espontaneamente a peçam e com as devidas disposições.

No que se refere aos membros doutras Comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos fiéis, que, por motivos graves, a peçam espontaneamente, tenham as devidas disposições e manifestem a fé católica acerca do sacramento.

294. Porque é que a Eucaristia é «penhor da futura glória»?

1402 – 1405

Porque a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do Céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à santíssima Virgem e a todos os santos.

Na Eucaristia, partimos «o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver eternamente em Jesus Cristo» (S. Inácio de Antioquia).

OS SACRAMENTOS DA CURA

295. Porque é que Cristo instituiu os sacramentos da Penitência e da Unção dos enfermos?

1420 – 1421
1426

Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu-os porque a vida nova, que Ele nos deu nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante estes dois sacramentos.

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO

296. Como é Chamado este sacramento?

1422 – 1424

É chamado sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão.

297. Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Baptismo?

1425 – 1426
1484

Porque a nova vida da graça, recebida no Baptismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos baptizados que pelo pecado d’Ele se afastaram.

298. Quando foi instituído este sacramento?

1485

O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23).

299. Os baptizados têm ainda necessidade de conversão?

1427 – 1429

O apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos baptizados. Esta conversão é um empenho contínuo para toda a Igreja, que é santa mas contém pecadores no seu seio.

300. O que é a penitência interior?

1430 – 1433
1490

É o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

301. Como se manifesta a penitência na vida cristã?

1434 – 1439

A penitência manifesta-se de muitas maneiras, em especial pelo jejum, a oração e a esmola. Estas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida quotidiana do cristão, especialmente no tempo da Quaresma e no dia penitencial de Sexta-feira.

302. Quais os elementos essenciais do sacramento da Reconciliação?

1440 – 1449

São dois: os actos realizados pelo homem que se converte sob a acção do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que em Nome de Cristo concede o perdão e estabelece a modalidade da satisfação.

303. Quais são os actos do penitente?

1450 – 1460.
1487 – 1492

São: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos actos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.

304. Que pecados se devem confessar?

1456

Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.

305. Quando se é obrigado a confessar os pecados graves?

1457

Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão.

306. Porque é que os pecados veniais podem ser também objecto da confissão sacramental?

1458

A confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência recta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.

307. Quem é o ministro deste sacramento?

1461 – 1466
1495

Cristo confiou o ministério da reconciliação aos seus Apóstolos, aos Bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais portanto se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

308. A quem é reservada a absolvição de alguns pecados?

1463

A absolvição de alguns pecados particularmente graves (como os punidos com a excomunhão) é reservada à Sé Apostólica ou ao Bispo do lugar ou aos presbíteros por ele autorizados, embora todo o sacerdote possa absolver de qualquer pecado e excomunhão a quem se encontra em perigo de morte.

309. O Confessor é obrigado ao segredo?

1467

Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma excepção e sob penas severíssimas.

310. Quais são os efeitos deste sacramento?

1468 – 1470
1496

Os efeitos do sacramento da Penitência são: a reconciliação com Deus e portanto o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito; o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

311. Quando se pode celebrar este sacramento com confissão genérica e absolvição colectiva?

1480 – 1484

Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da Reconciliação com confissão genérica e absolvição colectiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno.

312. O que são as indulgências?

1471-1479
1498

As indulgências são a remissão diante de Deus da pena temporal devida aos pecados, já perdoados quanto à culpa, que, em determinadas condições, o fiel adquire para si ou para os defuntos mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos.

296. Como é chamado este sacramento?

1422 – 1424

É chamado sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão.

297. Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Baptismo?

1425 – 1426
1484

Porque a nova vida da graça, recebida no Baptismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos baptizados que pelo pecado d’Ele se afastaram.

298. Quando foi instituído este sacramento?

1485

O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23).

299. Os baptizados têm ainda necessidade de conversão?

1427 – 1429

O apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos baptizados. Esta conversão é um empenho contínuo para toda a Igreja, que é santa mas contém pecadores no seu seio.

300. O que é a penitência interior?

1430 – 1433
1490

É o dinamismo do «coração contrito» (Sal 51,19), movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

301. Como se manifesta a penitência na vida cristã?

1434 – 1439

A penitência manifesta-se de muitas maneiras, em especial pelo jejum, a oração e a esmola. Estas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida quotidiana do cristão, especialmente no tempo da Quaresma e no dia penitencial de Sexta-feira.

302. Quais os elementos essenciais do sacramento da Reconciliação?

1440 – 1449

São dois: os actos realizados pelo homem que se converte sob a acção do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que em Nome de Cristo concede o perdão e estabelece a modalidade da satisfação.

303. Quais são os actos do penitente?

1450 – 1460.
1487 – 1492

São: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos actos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.

304. Que pecados se devem confessar?

1456

Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.

305. Quando se é obrigado a confessar os pecados graves?

1457

Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão.

306. Porque é que os pecados veniais podem ser também objecto da confissão sacramental?

1458

A confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência recta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.

307. Quem é o ministro deste sacramento?

1461 – 1466
1495

Cristo confiou o ministério da reconciliação aos seus Apóstolos, aos Bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais portanto se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

308. A quem é reservada a absolvição de alguns pecados?

1463

A absolvição de alguns pecados particularmente graves (como os punidos com a excomunhão) é reservada à Sé Apostólica ou ao Bispo do lugar ou aos presbíteros por ele autorizados, embora todo o sacerdote possa absolver de qualquer pecado e excomunhão a quem se encontra em perigo de morte.

309. O Confessor é obrigado ao segredo?

1467

Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma excepção e sob penas severíssimas.

310. Quais são os efeitos deste sacramento?

1468 – 1470
1496

Os efeitos do sacramento da Penitência são: a reconciliação com Deus e portanto o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito; o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

311. Quando se pode celebrar este sacramento com confissão genérica e absolvição colectiva?

1480 – 1484

Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da Reconciliação com confissão genérica e absolvição colectiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno.

312. O que são as indulgências?

1471-1479
1498

As indulgências são a remissão diante de Deus da pena temporal devida aos pecados, já perdoados quanto à culpa, que, em determinadas condições, o fiel adquire para si ou para os defuntos mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos.

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

313. Como é vivida a doença no Antigo Testamento?

1499-1502

No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites e ao mesmo tempo percebe que a doença está ligada misteriosamente ao pecado. Os profetas intuíram que a doença podia ter também um valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros. Assim, a doença era vivida perante Deus, da qual o homem implorava a cura.

314. Que sentido tem a compaixão de Jesus pelos doentes?

1503-1505

A compaixão de Jesus pelos doentes e as numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a sua paixão e morte, Ele dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se unido ao seu, pode ser meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.

315. Qual é o comportamento da Igreja em relação aos doentes?

1506-1513;
1526-1527

A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos, procura pô-la em prática com os cuidados para com os doentes, acompanhados da oração de intercessão. Ela possui sobretudo um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por São Tiago: «Quem está doente, chame a si os presbíteros da Igreja e rezem por ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor» (Tg 5,14-15).

316. Quem pode receber o sacramento da Unção dos enfermos?

1514 –1515
1528- 1529

Este sacramento pode ser recebido pelo fiel que começa a encontrar-se em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes se a doença se agrava ou então no caso doutra doença grave. A celebração deste sacramento, se possível, deve ser precedida pela confissão individual do doente.

317. Quem administra este sacramento?

1516. 1530

Só pode ser administrado pelos sacerdotes (Bispos ou presbíteros).

318. Como se celebra este sacramento?

1520 – 1523
1532

A celebração deste sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo Bispo, na fronte e nas mãos do doente (no rito romano, ou também noutras partes do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora a graça especial deste sacramento.

319. Quais são os efeitos deste sacramento?

15120 – 1523
1532

Ele confere uma graça especial que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem, e também o perdão dos pecados, se o doente não se pode confessar. Este sacramento consente por vezes, se for a vontade de Deus, também a recuperação da saúde física. Em todo o caso, esta Unção prepara o doente para a passagem à Casa do Pai.

320. O que é o Viático?

1524 – 1525

É a Eucaristia recebida por aqueles que estão para deixar esta vida terrena e se preparam para a passagem à vida eterna. Recebida no momento da passagem deste mundo ao Pai, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo morto e ressuscitado é semente de vida eterna e potência de ressurreição.

OS SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO

321. Quais são os sacramentos ao serviço da comunhão e da missão?

1533–1535

Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimónio, conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus. Eles contribuem em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.

O SACRAMENTO DA ORDEM SACERDOTAL

322. O que é o sacramento da Ordem?

1536

É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos.

323. Porque se chama sacramento da Ordem?

1537 – 1538

Ordem indica um corpo eclesial, do qual se passa a fazer parte, mediante uma especial consagração (Ordenação), a qual, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer umpoder sagrado em nome e com a autoridade de Cristo para o serviço do povo de Deus.

324. Qual o lugar do sacramento da Ordem no desígnio divino da salvação?

1539 – 1546
1590 - 1591

Na Antiga Aliança, este sacramento é prefigurado no serviço dos Levitas, no sacerdócio de Aarão e na instituição dos setenta «Anciãos» (Num 11,25). Estas prefigurações encontraram realização em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o «único (...) mediador entre Deus e os homens» (1 Tim 2,5), o Sumo-sacerdote à maneira de Melquisedec» (Heb 5,10). O único sacerdócio de Cristo é tornado presente pelo sacerdócio ministerial.

«Só Cristo é o verdadeiro sacerdote, os outros são seus ministros» (S. Tomás de Aquino)

325. De quantos graus se compõe o sacramento da Ordem?

1554
1593

Compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconado.

326. Qual é o efeito da Ordenação episcopal?

1557 – 1558

A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do Bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o Papa e os outros Bispos a solicitude por todas as Igrejas, e confere-lhe a missão de ensinar, santificar e governar.

327. Qual é a missão do Bispo na Igreja particular que lhe foi confiada?

1560 – 1561

O Bispo, ao qual é confiada uma Igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, a favor da qual exerce, como vigário de Cristo, o ministério pastoral, coadjuvado pelos presbíteros e diáconos.

328. Qual é o efeito da Ordenação presbiteral?

1562 – 1567
1595

A unção do Espírito assinala o presbítero com um carácter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e torna-o capaz de agir em nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual o seu ministério recebe a força, e para ser o pastor dos fiéis.

329. Como é que o presbítero exerce o seu ministério?

1568

Embora seja ordenado para uma missão universal, ele exerce-a numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o «presbitério» e que, em comunhão com o Bispo, e, em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular.

330. Qual é o efeito da Ordenação diaconal?

1569 – 1571
1596

O diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja sob a autoridade do Bispo, em relação ao ministério da Palavra, do culto divino, da condução pastoral e da caridade.

331. Como se celebra o sacramento da Ordem?

1572 – 1574
1597

Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos sobre a cabeça do ordinando por parte do Bispo, que pronuncia a solene oração consecratória. Com ela, o Bispo invoca de Deus, para o ordinando, a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em ordem ao ministério.

332. Quem pode conferir este sacramento?

1575 - 1576.
1600

Compete aos Bispos validamente ordenados, enquanto sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem.

333. Quem pode receber este sacramento?

1577 – 1578 1598

Só o baptizado de sexo masculino o pode receber validamente: a Igreja reconhece-se vinculada a esta escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir a recepção do sacramento da Ordem, antes deve ser considerado apto para o ministério pela autoridade da Igreja.

334. É requerido o celibato a quem recebe o sacramento da Ordem?

1579 – 1580
1599

Para o episcopado é sempre requerido o celibato. Na Igreja latina, para o presbiterado, são normalmente escolhidos homens crentes que vivem celibatários e têm vontade de guardar o celibato «pelo reino dos céus» (Mt 19,12). Nas Igrejas Orientais, não é consentido casar depois da Ordenação. O diaconado permanente pode ser conferido a homens já casados.

335. Quais são os efeitos do sacramento da Ordem?

1547 – 1553

Este sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um carácter espiritual indelével: por isso não pode ser repetida nem conferida por um tempo limitado.

336. Com que autoridade é exercido o sacerdócio ministerial?

1547 – 1553
1592

Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria, e nem sequer por mandato ou delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Portanto o sacerdócio ministerial difere essencialmente, e não apenas em grau, do sacerdócio comum dos fiéis, para o serviço do qual Cristo o instituiu.