terça-feira, 29 de junho de 2010

VISÃO GERAL DA MISSA

Numa cidade estava sendo construída uma bela catedral feita de pedras. Os operários iam e vinham no meio da grande construção. Certo dia, chegou àquela cidade uma importante autoridade e foi ver a obra. O ilustre visitante entrevistou três operários que carregavam pedras. Aos três fez esta pergunta:
- Amigo, o que está fazendo?
O primeiro respondeu-lhe:
-Estou carregando pedras.
- O segundo disse:
- Estou ganhando o meu pão de cada dia.
E o terceiro falou:
- Estou construindo uma catedral, onde muitas pessoas encontrarão a salvação.E, aqui, eu e minha família nos reuniremos para louvar a Deus.

DEUS QUER AMIGOS E NÃO ESCRAVOS

Estão vendo? Os três operários faziam o mesmo serviço, mas com espírito diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vai à Missa apenas para cumprir o preceito, como aquele operário que simplesmente carregava pedras. Existe também quem vai à Missa para fazer pedidos a Deus, como o operário que trabalhava tão somente para ganhar seu salário. E existe a pessoa que participa da Missa com fé e alegria, louvando e bendizendo a Deus, à semelhança do operário que trabalhava contente porque estava construindo a casa do Senhor.

Veja bem como está sendo a “sua Missa”. Deus quer amigos e não escravos. O escravo obedece, o amigo ama e participa. Às vezes vamos fazendo muitas coisas sem saber por quê. Principalmente quando se trata de religião. Muitos confundem fé com superstição. Observe o que acontece em certos enterros. Na hora em que se coloca o defunto na sepultura, muita gente joga um pouco de terra sobre o caixão.Esse gesto deve simbolizar uma obra de misericórdia (sepultar os mortos),mas a maioria nem sabe disso e o faz com um sentido supersticioso que nada tem a ver com a verdadeira fé.

NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE

Assim pode estar acontecendo na Missa. Alguém entra na Igreja, olha,acompanha tudo, faz os mesmos gestos, mas sem saber o que está dizendo e o que está fazendo. Por isso aproveita muito pouco da Celebração.

Fizemos uma pesquisa sobre a Missa. Perguntamos a diversas pessoas: “Por que você foi a Missa?” E as respostas foram as seguintes:

- Fui à Missa porque era dia de preceito.
- Fui à Missa para agradecer a Deus.
- Fui à Missa para pagar uma promessa.
- Fui à Missa porque eram Bodas de meus amigos.
- Fui à Missa porque era formatura de meu filho.
- Fui à Missa para pedir saúde.
- Fui à Missa porque era de “sétimo dia” do colega.
- Fui à Missa porque era Natal.
- Fui à Missa para louvar e bendizer a Deus.
- Fui à Missa porque meu colega me convidou.

E você, por que vai à Missa? Qual das respostas mencionadas acima seria a sua? Você vai de vez em quando ou todos os domingos? Vai para cumprir preceito ou para adorar a Deus?
A Celebração Eucarística é muito mais que uma oração. Precisamos conhecê-la melhor. Ninguém ama o que não conhece. Pode ser que muita gente não entenda nem o roteiro da Missa. Fica meio “PERDIDO” dentro da Celebração. Por isso, vamos apresentar um esquema ou roteiro da Missa. É claro que esse esquema não é o mais importante, mas é o PRIMEIRO PASSO para começarmos a compreender melhor a Celebração.

O CORPO E A ALMA DA MISSA

Vimos o esquema da Missa, onde se destacam duas partes: A LITURGIA DA PALAVRA e a LITURGIA EUCARÍSTICA. Este esquema nos ajuda a ter uma visão global da Celebração, mas lembramos que esses atos exteriores (gestos, palavras, sinais, objetos) são como o“corpo” da Missa, enquanto a fé e o amor são a “alma” desse corpo. Se alguém comunga sem crer na presença real de Jesus, recebe sim o Corpo do Senhor, mas não participa da Salvação contida no Sacramento.

Por isso, muita gente vai à Igreja e dela sai do jeitinho que entrou, porque não faz seu “encontro pessoal” com a Graça de Deus. Fica apenas na exterioridade. Às vezes, até peca, porque vai para criticar as falhas humanas do rito: a falta de inspiração do padre, o canto desafinado e o comportamento dos irmãos.

Mais adiante vamos ver a espiritualidade ou Mistério da Missa. Ela torna presente a Ceia do Senhor e o seu Sacrifício redentor. É o nosso encontro com Deus e com os irmãos, reunidos no amor de Jesus Cristo. São Paulo fala que, na pregação do Evangelho, não devemos buscar a sabedoria humana, mas acolher com fé a Palavra de Deus. Ela tem o poder de transformar a nossa mente e o nosso coração.

UM PEQUENO TESTE:

1. Que é superstição?
2. Que é Missa? É algo mais que uma oração?
3. Como se divide a Missa?
4. Que é “corpo” e “alma” da Missa?
5. O que acontece a quem comunga sem fé?
6. Como você participa da Missa?
7. Você tem criticado ou vivido a Missa?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Parabens Ilhéus

A história de Ilhéus remonta a época das capitanias hereditárias, quando D. João III doou vasta extensão de terra ao donatário Jorge de Figueredo Correia. Instalada em 1535 na Ilha de Tinharé, antigo domínio da Capitania de Ilhéus, a sede administrativa logo se mudou para a região da Foz do Rio Cachoeira, a chamada Baía de Ilhéus. Ainda que se falasse da terra as maiores maravilhas, o donatário da Capitania preferiu o luxo e o fausto da corte, enviando o destemido espanhol Francisco Romero para enfrentar e depois pacificar a bravura dos índios tupiniquins.
Logo, a amizade dos colonizadores com os nativos tornou possível a fundação cultural da Vila de São Jorge dos Ilhéus, que se transformou em freguesia em 1556 por ordem de D. Pero Fernandes Sardinha. Considerada por Tomé de Sousa como “a melhor coisa desta costa, para fazenda” a região se tornou produtora de cana-de-açúcar e ganhou muitas construções. Mas, com a chegada dos ferozes índios Aimorés, que passaram a atacar as plantações, Ilhéus sofreu o declínio econômico que resultou em decadência. No século XVIII com a importação de mudas de cacaureiros da Amazônia e sua notável adaptação à condições climáticas da região, Ilhéus viu brilhar diante de si um novo eldorado. O cultivo do cacau passou a gerar um número sem fim de histórias, receadas de cobiça, amores e lutas pelo poder, formando um terreno fértil para os romances de Adonias Filho e Jorge Amado, onde narram as paixões desenfreadas dos coronéis por dinheiro, mulheres e terras.
A carta da doação da Capitania de Ilhéus a Jorge de Figueiredo Correia foi assinada em Évora a 26 de junho de 1534. O donatário mandou em seu lugar o preposto Francisco Romero, que primeiro se instalou na ilha de Tinharé, onde fica o Morro de São Paulo e depois, quando descobriram o que seria mais tarde a Baía do Pontal, se encantaram e fundaram a sede da capitania, dando o nome de São Jorge dos Ilhéus, uma homenagem ao donatário Jorge e Ilhéus, devido à quantidade de ilhas que encontraram no seu litoral.
Além das que existem ainda hoje, como a Pedra de Ilhéus, Ilheusinho, Pedra de Itapitanga e a Ilha dos Frades, os morros de Pernambuco e o atual Outeiro de São Sebastião também eram ilhas.
Nos primeiros quinze anos o progresso da vila era enorme e atraía todo tipo de pessoa. Em 1556 a vila já possuía a igreja Matriz e relativa produção de cana-de-açúcar. Jorge de Figueiredo doou pedaços de terra que se chamavam sesmarias a diversas figuras importantes do reino, e em 1537 doou uma sesmaria a Mem de Sá, que seria o terceiro Governador Geral do Brasil, localizada no que foi chamado Engenho de Santana, e onde hoje está localizado o povoado de Rio do Engenho. Ainda restam vestígios deste engenho que foi explorado pelos jesuítas e onde está localizada a capela de Nossa Senhora de Santana, considerada a terceira igreja mais antiga do Brasil. Em 1551, com a morte do donatário a capitania mudou de dono várias vezes e caiu no ostracismo, tornando-se apenas mais uma vila de pescadores na costa desse imenso país.
Quando, em 1595, os franceses atacaram Ilhéus e foram repelidos, já existia na entrada do porto o fortim de Santo Antônio, transformado em 1611 em forte de pedra e cal.
Em 1754 o governo português acabou com o sistema de capitanias hereditárias e as terras brasileiras voltaram para as mãos do governo. Foi nessa época que iniciaram o plantio do cacau.


Em 28 de junho de 1881 Ilhéus foi elevada à categoria de cidade, numa ação referendada pelo Marquês de Paranaguá. Em 1913 a cidade foi transformada em bispado. O governo brasileiro doava terras a quem quisesse plantar cacau. Vieram sergipanos e pessoas fugidas da seca do nordeste, do próprio estado e de todo lugar, Em dez anos a população cresceu de uma forma explosiva, plantava-se cacau em abundância, vieram pessoas buscando o eldorado e a região mudou seu aspecto.


Fonte: Bahia em foco






















sábado, 26 de junho de 2010

LITURGIA DA PALAVRA


ANO C

2009-2010

O Evangelho de S. Lucas vai ser o mais lido neste ano litúrgico. Os textos escolhidos para os Domingos e Festas não são cronológicos nem contínuos, pelo que recomendamos a leitura prévia, integral e seguida deste Evangelho.

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

27 de Junho de 2010

"Tomou a decisão de Se dirigir a Jerusalém e mandou mensageiros à sua frente. (...). Pelo caminho, alguém disse a Jesus: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores»".

(Lc 9, 51. 57)

I LEITURA - 1 Reis 19, 16b. 19-21

A vocação de Eliseu

SALMO - 15 (16), 1-2a. 5. 7-8. 9-10. 11 (R. cf. 5a)

Refrão: O Senhor é a minha herança

II LEITURA - Gal 5, 1. 13-18

A libertação em Cristo

EVANGELHO - Lc 9, 51-62

Exigência e serenidade

Para leitura dos textos litúrgicos clique aqui

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM



Os mitos e as religiões antigas achavam natural que Deus ou os deuses tratassem os homens como servos. Os reis e os poderosos da Terra mandavam quanto podiam, e Deus, ou os deuses, estavam acima de todos! Os mitos e as religiões antigas também sabiam que aquilo que os senhores querem dos servos é que obedeçam sempre, e pensem pouco.

O Antigo Testamento ainda cede às vezes a esta tendência. Mas Jesus ensinou-nos que devemos tratar Deus como Pai. É verdade que obedecemos aos pais, mas por amor, não por medo.

S. Paulo escreve a Epístola aos Gálatas na sequência dum conflito. Tinha ensinado que os pagãos convertidos ao cristianismo estavam isentos dos costumes dos judeus, nomeadamente da circuncisão. Ora em todas épocas houve na Igreja grupos de extrema direita, para quem amar a Deus é cumprir prescrições, quanto mais aborrecidas ou humilhantes, melhor. Gentes desses grupos andam na peugada de S. Paulo, aparecendo nas comunidades quando ele terminou a sua pregação e passou a outra terra: tentam convencer os novos cristãos de que S. Paulo é um falso Apóstolo porque não respeita à letra o Antigo Testamento, afirmam que nenhum homem pode entrar no céu se não for circuncidado.

Nesta Epístola, S. Paulo começa por apresentar as suas credenciais. Era, também, um judeu integrista, tanto que perseguia os cristãos; mas o Senhor Jesus apareceu-lhe na estrada de Damasco e revelou-lhe o Evangelho. Tendo-se convertido, começou a anunciar Jesus Cristo. Encontrou-se com Pedro e com os outros Apóstolos, que “lhe deram a mão, em sinal de comunhão”, combinando que Paulo e Barnabé ficavam encarregados da pregação aos pagãos, enquanto eles pregavam aos judeus. (Gal 1,1-2,14).

A seguir, defende uma doutrina que desenvolverá na Epístola aos Romanos: a nossa relação com Deus não se faz na base do pagamento de portagens, faz-se com base no amor. E o amor começa na fé. Imaginar que se é salvo porque se cumpriu meia dúzia, ou muitas dúzias, de preceitos é reduzir a relação com Deus à antiga servidão. Claro que importa ser fiel. Mas é errado imaginar que Deus “prova” a nossa fidelidade vendo se cumprimos ou deixamos de cumprir meros regulamentos, em si mesmos alheios ao amor. ”O homem não é tornado justo pelo cumprimento das obras da Lei, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo.” Recorda, a propósito, certas atitudes consideradas correctas pelos judeus e declaras injustas pelo Evangelho: acreditar que os judeus valem mais que os pagãos, os bem colocados na vida valem mais que os marginais, os homens valem mais que as mulheres. (Gal 2,15-4,31).

Finalmente, alarga a argumentação. “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gal 5,1). Explica, claro, que a liberdade não é faculdade da extravagância e da libertinagem. Se me é lícito usar a linguagem das filosofias do séc. XX, explicarei S. Paulo dizendo que a liberdade é o poder, que participo de Deus, de pegar na vida para fazer nela aquilo que vejo que é o bem. E assim fazer da via a minha vida.

Em certas épocas imaginou-se que um ser é tanto mais livre quanto mais isento de ligações. Mas parece óbvio que, para ser capaz de construir a minha vida, preciso de ter encontrado amor e amizade, um trabalho que me interesse, o respeito dos que estão à minha roda. S. Paulo diz que aquele que vive na verdadeira liberdade encontra “os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, auto-domínio.” (Gal 5,22-23). Como ainda não está no Céu, terá, às vezes, de lutar contra as paixões.

Pe João Resina Rodrigues (in a Palavra no Tempo II)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pedófilia : Igreja e Sociedade



Estão sendo denunciados, com inusitada freqüência, casos de pedofilia entre membros do clero. É triste e vergonhoso, mas é verdade. Provocam indignação ainda maior por causa da confiança depositada nessas pessoas e pela responsabilidade educativa que é traída.
Eles vêm engrossar as fileiras de adultos que ficam próximos de crianças e de adolescentes, no convívio familiar, ou por razões profissionais (saúde, educação, esporte, etc.) e deles abusam sexualmente, às vezes usando a mais odiosa violência, como os noticiários não cessam de relatar. A pornografia infantil que se difunde, como mancha de óleo, pelo mundo, alerta sobre as reais dimensões do problema. É possível que em outras épocas, sexualmente menos “liberadas”, o problema não fosse tão freqüente ou, talvez, fosse menos visto e denunciado. É necessário agir para preservar as crianças e os adolescentes de graves danos, às vezes irreparáveis, à sua personalidade em formação. A Igreja responde a esses desafios, de um lado, acelerando os procedimentos para afastar de seus quadros os membros pedófilos, com a pena da perda do estado sacerdotal. De outro lado, procura fazer com que cada sacerdote se identifique mais intensamente com Cristo e compartilhe de seus sentimentos e pensamentos, para ter suas mesmas atitudes, como o apóstolo Paulo nos admoesta. As tristes notícias das últimas semanas ajudarão a Igreja a purificar-se e a ficar mais atenta à formação do clero. A Igreja é santa e pecadora diziam os Padres da Igreja dos tempos antigos. Ela tem consciência da fragilidade humana, da existência de contradições entre os seus membros, mas conhece a presença do Espírito Santo no seu seio e a possibilidade de sua vitória sobre o mal e sobre a morte.Alguns pedófilos se tornaram sacerdotes, outros estão em âmbitos, religiosos ou não, em diversas profissões. De acordo com estudiosos, a maioria age no círculo das relações familiares. Por isso, não há nenhum nexo entre pedofilia e celibato. A pronta ação da justiça retira de circulação os elementos que ameaçam o bem da sociedade e inibe a multiplicação de comportamentos anti-sociais. Mas, talvez, se façam necessárias ações no plano da cultura e na educação das novas gerações, para delinear de maneira mais clara a linha que separa a liberdade de pessoas, que parece não tolerar limites, e a necessidade de respeitar as crianças e os adolescentes, ajudando-os a crescer positivamente rumo à maturidade, com equilíbrio e justiça. Pode-se compreender a veemência com a qual os meios de comunicação tratam da pedofilia de alguns sacerdotes, na maioria das vezes como fruto da indignação de quem da Igreja esperava algo melhor. Pode ser que para alguns, esta seja ocasião de atacar uma realidade que é percebida como espécie de consciência moral da sociedade, que incomoda com sua insistência em recordar as injustiças contra os pobres, as violências contra inocentes e indefesos. Em alguns casos, é possível até não estar tão equivocado o senador italiano, o filósofo agnóstico Marcelo Pera quando, num artigo publicado em “Il Corriere della Sera” de 17 de março passado, escreveu: “Trata-se de uma guerra entre o laicismo e o cristianismo (...)”. O que importa não é o bem das crianças, mas a possibilidade de arranjar argumentos, mesmo que grosseiros, para insinuar que todos os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não ter autoridade moral e o cristianismo ser um engano e um perigo. Em seguida, o senador manifestava sua preocupação, porque no passado, quando se tentou destruir a religião, a democracia se perdeu e a razão ficou destruída. Diante dessas circunstâncias, a Igreja aposta na punição dos culpados e no redobrado dom, generoso e total, de muitos sacerdotes e religiosos, testemunhas da beleza e da paz, da justiça e do bem que se encontra em Jesus Cristo. Esperamos que, desse modo, em nosso tempo, o esplendor da santidade de alguns possa fazer chegar o abraço de Cristo ao povo de nossas cidades, curando males, renovando esperança, trazendo alegria à humanidade ferida.Dom Geraldo M. Agnelo - Cardeal Arcebispo de Salvador

terça-feira, 22 de junho de 2010

São João Batista


A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda.



Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e principalmente por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atingiu sua plenitude. Ele é assim, um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.



Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.



Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da penitência - que significa mudança de atitude, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.



A vaidade, o orgulho, ou até mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e podemos comprová-lo pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e " não sou digno de desatar a correia de sua sandália". (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).



João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.



Oração a São João Batista



São João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias", ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo".

sábado, 19 de junho de 2010

Prisão


A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa a não ser que sejam pessoas que me amam, porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Parábola da Fé


Certo homem, mendigo entrava todos os dias na igreja
várias vezes por dia e saía bem rápido.
O pároco da igreja indagou:
- Por que o senhor entra na Igreja todos os dias e sai bem rápido?
- Venho orar seu padre.
- Rápido assim, o tempo é pouco para orar.
-Não sei fazer bonitas orações, padre, minha conversa
com Deus é muito rápida.Só digo assim: Oi Deus eu
sou o Zé.

O homem foi acidentado, e depois que chegou ao hospital,
contagiou a todos com tanta alegria e contentamento que
todos aproximavam-se dele.
Uma irmã perguntou-lhe, qual a causa de tanto contentamento.
-Ah! Irmã, todos os dias um homem vem senta-se nesta
Cadeira,olha para mim e diz:
Oi, Zé eu sou Jesus.
Não importa o tamanho da oração, mas a comunhão e
Confiança que temos com Deus.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Vivam por Jesus Cristo


A maior graça que um homem pode ter na vida é a de conhecer a Deus e fazer a experiência do Seu amor. Muitas pessoas, quando têm um encontro pessoal com o Pai, mudam radicalmente de vida, porque descobrem o verdadeiro sentido dela. Não há como, simplesmente, explicar o que nos acontece quando encontramos a Deus. Precisamos passar por essa experiência, que é única, individual e sublime.

Vejamos o testemunho de São Paulo:

'Na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor' (Fl 3,8).

Procuremos o Senhor, incansavelmente, e deixemo-nos alcançar por Ele.

"Não tenham medo! A vida com Cristo é uma aventura maravilhosa. Só Ele pode dar significado pleno à vida. Só Ele é o centro da história. Vivam por ele!" (João Paulo II, Santa Missa com a juventude, República Tcheca).


Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Os Cinco Mandamentos da Igreja


Obrigações que todo católico tem de cumprir

Uma coisa que muitos católicos não sabem – e por isso não cumprem – é que existem os "Cinco Mandamentos da Igreja", além dos Dez Mandamentos conhecidos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, entre outros.


Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)


Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.


De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)


Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.


1º – Primeiro mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho".

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).


2º - Segundo mandamento: "Confessar-se ao menos uma vez por ano".

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.


3º - Terceiro mandamento: "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição" (O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).

Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.


4º - Quarto mandamento: "Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja" (No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".


5º - Quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades"

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.


Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455) (§2043).


Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que "quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo".

Deus está contigo

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia.

Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água.

Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,aover sua casa toda incendiada.

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias. E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.

Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
-Que bom encontrá-lo… você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar…

-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?
-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.

Musica A Paz (Roupa Nova)

É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças
A gente tem que arrumar um jeito
De achar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos
E para os filhos de nossos filhos
Pense bem!

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz ja nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fezE a força da paz junta todos outra vezVenha, já é hora de acender a chama da vidaE fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.A lição pro futuro vem da alma e do coração,Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanharE cantar com harmonia e esperança.

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundoPra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Inteira feliz ...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Musica Abraço de Pai


Quanto eu esperei, ansioso queria te ver
E te falar o que há em mim, já não podia me conter.
Me decidi, Senhor, hoje quero rasgar meu viver
E te mostrar meu coração, tudo o que tenho e sou.

E por mais que me falem, não vou desistir
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui.
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar.

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar.
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar.

E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou.
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai.

O SEGREDO DE SÃO JOSÉ!

TRABALHE E REZE, ORE.
FIQUE EM SILÊNCIO E REZE, ORE.
AME E REZE, ORE.
ESCUTE E REZA, ORA.
NÃO DISCUTA, NÃO QUEIRA TER RAZÃO: CALE-SE.
NÃO JULGUE, NÃO CONDENE: AME.
NÃO OLHE, NÃO QUEIRA SABER: ABANDONE-SE.
NÃO ARGUMENTE, NÃO ENTRE NA PROFUNDIDADE DOS PROBLEMAS: CREIA.
NÃO SE AGITE, NÃO PROCURE FAZER: ORE.
NÃO SE INQUIETE, NÃO SE PREOCUPE: TENHA FÉ.
QUANDO VOCÊ FALA, DEUS SE CALA E VOCÊ DIZ COISAS EQUIVOCADAS.
QUANDO VOCÊ ARGUMENTA, DEUS É HUMILHADO E VOCÊ PENSA EM COISAS VÃS.
QUANDO VOCÊ APURA, DEUS É DISTANCIADO E VOCÊ TROPEÇA E CAI.
QUANDO VOCÊ SE AGITA, DEUS É LANÇADO FORA E VOCÊ FICA NA OBSCURIDADE.
QUANDO VOCÊ JULGA O IRMÃO, DEUS É CRUCIFICADO E VOCÊ JULGA A SI MESMO.
QUANDO VOCÊ CONDENA O IRMÃO, DEUS MORRE E VOCÊ CONDENA A SI MESMO.
QUANDO DESOBEDECE, DEUS FICA DISTANTE E VOCÊ MORRE.

ENTÃO:

TRABALHE E REZE, ORE.
FIQUE EM SILÊNCIO E REZE, ORE.
AME E REZE, ORE.
ESCUTE E REZE, ORE.
ESTE É O SEGREDO DE SÃO JOSÉ!

SILÊNCIOS E PALAVRAS!

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.

( Pe. Fábio de Melo )

E Se Jesus Ficasse Caido ?


Quantas vezes nos sentimos sobrecarregados com o peso da cruz? Já não nos é mais possível suportá-la. Então caímos. Não tenha vergonha de ter caído, muito menos sinta-se humilhado. O próprio Filho de Deus caiu, devido o árduo peso da cruz. Caiu, mas não ficou prostrado por terra; caiu, mas ergueu-se de forma tão mais espetacular do que quando estava antes da queda. Jesus estava espezinhado pelo peso da cruz. Era forçado a caminhar, ensaguentado, chagado, pelas vias de Jerusalém, mas todo seu caminho para o Calvário foi também o caminho para a glória. Se Jesus foi humilhado e caiu, nós que não chegamos nem à condição em que ele estava, também o seremos. Mas só poderemos vencer quando, reconhecendo nossa fraqueza e estimulados por um novo recomeço, nos levantarmos e prosseguirmos o caminho que a nós parece tão difícil.
Mas como poderemos compreender as palavras ressonantes de São Paulo também nos dias hodiernos? “Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos” (II Cor 1, 6). Suportar os sofrimentos é algo que a primeiro momento, e talvez a todo o instante, seja difícil, mas se estamos com Cristo, se encontramos o fim último nEle e se nos deixamos penetrar no seu amor, poderemos vencer todas as dificuldades e, mais que isto, poderemos fazer com que as dificuldades, as tribulações, se tornem caminhos para alcançarmos as virtudes.
Cair na vida cristã é parte de uma jornada. Não podemos é permanecer caídos. Jesus hoje dirige-se a nós e diz: “Levanta-te!” Também nós precisamos ser tomados por este impulso. Levantarmo-nos e dirigirmo-nos em direção de Cristo, Ele, e unicamente Ele, é a solução de todos os problemas. E os problemas só terão uma solução quando nos detivermos, antes, diante da imagem do crucificado.
Não deixe que as dificuldades sobreponham-se a sua fé cristã. Confie!
Olhemos para o Cristo. Para o calvário Ele foi sem jamais reclamar. Caiu e levantou-se, mesmo sabendo que iria morrer. Há meus irmãos! Como necessitamos de pessoas corajosas, capazes de dizerem com convicção: “Jesus, com a tua força eu superarei tal problema. Somente em ti confio, e sei que os problemas são mínimos diante de ti”.
Certamente se Cristo ficasse caído estaríamos entre trevas, atribulados, mortos pelo pecado e por todo o caos que ele provocou e provoca no mundo.
“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11, 28). Todo o peso dos nossos pecados Jesus tomou sobre si. Se hoje são mais leves (apesar de muitas vezes não parecerem), foi Jesus quem os tornou assim. Ele, que sendo Deus e não tendo pecado, assumiu os nossos.
Sempre que encontrarmo-nos diante de alguma dificuldade olhemos para cruz. Lembremos que dificuldade e dor maior teve Jesus, crucificado inocentemente, e peçamos-lhe a graça da paciência, da humildade e, sobretudo, da fé.
Toda a dor cessará quando o amor for uma centralidade na vida humana.
Fraternalmente em Cristo Jesus e Maria Santíssima!

A Diferença Entre a Bíblia Católica e a Protestante

Por que a Bíblia católica é diferente da protestante? Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (1) Deveria ter sido escrito na Terra Santa; (2) Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (3) Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.); (4) Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriomente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu. Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia. Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos Apóstolos. Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta, incluindo os sete livros. Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus. Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha. No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel. Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Biblícas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia. Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje. Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8). Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia. Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o Índice da Bíblia. É interessante notar que o Papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.

A VIDA DE SANTO ANTÔNIO


Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.
A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

História do Movimento dos Focolares

O Movimento dos Focolares nasceu há 60 anos atrás, em Trento, pequena cidade ao norte da Itália. Em 1943, quando se alastrava a Segunda Guerra Mundial, Chiara Lubich, fundadora do Movimento, naquela época com 23 anos, com as suas primeiras companheiras fizeram uma forte experiência: diante daquela dolorosa situação, constatavam que tudo passa, e todos os ideais, passam. E se perguntavam: Existirá um Ideal que não passa? Pelo qual vale a pena dar a própria vida? Deus deu-lhes a resposta: Sim!, existe um Ideal que não passa: Deus! Vive por Ele esta vida breve que vocês ainda podem ter. E assim fizeram de Deus o Ideai de suas vidas.

Não imaginavam porém que esta escolha pessoal de Deus teria feito coisas tão grandes através delas, que eram poucas, pobres e jovenzinhas, no mundo inteiro. Ao cessarem os bombardeios, voltavam para os seus postos de trabalho com esta chama do amor no coração procurando viver concretamente as palavras anteriormente lidas. Vendo-as como pessoas tão diferentes das outras, porque sempre no amor ao próximo, muitos queriam fazer o mesmo e se uniam ao grupo, sejam, outras jovens, crianças, adultos, intelectuais... todos.

Correndo constantemente para os refúgios anti-aéreos levavam sempre consigo o Evangelho para descobrir como amar a Deus concretamente, quanto tempo de vida tinham. Numa destas páginas, descobriram que estava todo o programa de suas vidas: em João Cap. 17. onde Jesus pede ao Pai "que todos sejam um"... a UNIDADE. A partir de então, tudo o que faziam, era em função da realização deste Testamento de Jesus. E ao terminar a guerra já era 500 pessoas que procuravam colocar o Evangelho em prática com elas e foi assim que nasceu o costume de viver cada mês uma frase do Evangelho que chamamos de "Palavra de Vida" e hoje. este movimento já está espalhado em 186 países, e milhões de pessoas de algum modo experimentam a vivência do Evangelho proposto pelo Movimento, no qual existem várias formas de se empenhar independentemente da idade ou da vocação à qual Deus os chamou.

O Movimento sentiu-se especialmente chamado a trabalhar pelo revigoramento da Unidade entre os católicos, pela busca da unidade entre os cristãos no campo do Ecumenismo, pela construção de uma rede de diálogos com fiéis de outras religiões, e com o mundo ateu.

Aqui em Ilheus. O Movimento Dos Focolares Se Reunem Todos Os 1ª Sabados de Cada Mês As 16:00 h No Instituto Nossa Senhora Da Piedade Coparecem e Vamos Todos Nós Ser Uma Familia.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Oração a Nossa Senhora Aparecida

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus, Rainha dos Anjos,
Advogada dos pecadores,
refúgio e consolação dos aflitos e atribulados,
Virgem Santíssima,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida,
que nunca se ouviu dizer
que algum daqueles que têm a vós recorrido,
invocado vosso santíssimo nome
e implorado a vossa singular protecção,
fosse por vós abandonado.
Animados com esta confiança,
a vós recorremos.
Tomamo-vos para sempre por nossa Mãe,
nossa protectora, consolação e guia,
esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos
e ao vosso Santíssimo Filho, Jesus.
Preservai-nos de todos os perigos
da alma e do corpo;
dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais.
Livrai-nos da tentação do demónio,
para que, trilhando o caminho da virtude,
possamos um dia ver-vos e amar-vos
na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém.

PEQUENAS GRANDES COISAS

Eu quero a felicidade pequena
estampada num breve sorriso.
Quero a alegria da surpresa
numa emoção sem aviso!

Quero o gosto da vida,
da oração ser o amém!
Quero ser o muito pouco,
e o muito prá quem nada tem!

Quero os braços estendidos
em busca do abraço apertado!
Ser a saudades do ontem,
e o sonho realizado!

Eu quero ser a gota de chuva
matando a sede que seca!
Eu quero ser a luz e a esperança
no perdão do homem que peca!

Eu quero ser coisa pequena
prá quem dá valor à vida.
Quero ser lágrimas que molham
a alma arrependida.

Do céu, quero ser estrela,
a mais frágil, a mais pequena.
Quero ser cisco no olho
do envejoso que envenena.

Da frase, ser a vírgula,
do poema, última rima!
Viver das pequenas coisas
que são grandes obras-primas!

(Mell Glitter)

Cremos e esperamos..

Cremos e esperamos ser uma igreja viva, renovada, crível,
que se alimenta na Palavra de Deus e na Eucaristia
Cremos e esperamos viver nosso ser cristão com alegria e
convicção, como discípulos- missionários de Jesus Cristo!

Cremos e esperamos formar comunidades vivas que alimentem
a fé e impulsionem a ação missionária.
Cremos e esperamos valorizar as diversas organizações eclesiais
em espírito de comunhão.
Cremos e esperamos valorizar as diversas organizações eclesiais
em espírito de comunhão.

Cremos e esperamos promover um laicado amadurecido,
co-responsável com a missão de anunciar e tornar visível
o Reino de Deus.
Cremos e esperamos incentivar a participação ativa das
mulheres na sociedade e na Igreja.

Cremos e esperamos manter com renovado esforço nossa
opção preferencial e evangélica pelos pobres.
Cremos e esperamos acompanhar os jovens em sua formação
e busca de identidade, vocação e missão, renovando nossa opção
por eles.

Cremos e esperamos trabalhar com todas as pessoas de boa
vontade na construção do Reino.
Cremos e esperamos fortalecer com audácia a Pastoral da Família
e da vida
Cremos e esperamos valorizar e respeitar nossos povos indígenas
e afro-descendentes.

Cremos e esperamos avançar no diálogo ecumênico "para que todos
sejam um", como também no diálogo inter-religioso.
Cremos e esperamos fazer deste Continente um modelo de reconciliação,
de justiça e de paz.
Cremos e esperamos cuidar da criação, casa de todos, em fidelidade ao
projeto de Deus.

Cremos e esperamos colaborar com a integração dos povos da América
Latina e do Caribe.
Cremos e esperamos que este Continente da ESPERANÇA, seja também
o Continente do AMOR, da VIDA e da PAZ.

Amém

((Da V Conferência de Aparecida / maio 2007))

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sinal Da Cruz É Abraço De Deus, Diz Papa




O sinal da cruz que os cristãos traçam com frequencia sobre o corpo, é muito mais que um simbolismo. É expressão de um abraço de Deus no ser humano. Esta foi a explicação do Papa Bento XVI aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, hoje, no Vaticano para a tradicional oração do Ângelus.

Citando o pensamento do teólogo Romano Guardini, o Papa apontou o sentido do gesto. "Fazemos o sinal da cruz antes de rezar para que nos pacifique espiritualmente, para concentrar em Deus pensamentos, coração e vontade; depois de rezar, o repetimos para que aquilo que Deus nos doou permaneça em nós. Ele abraça todo o ser, corpo e alma, e tudo é consagrado em nome de Deus uno e trino".

Neste dia em que a Igreja celebra a Festa da Santíssima Trindade, Bento XVI continuou dizendo que o sinal da cruz e o nome de Deus vivo abrangem o anúncio gerador de fé e inspirador de oração. E assim como Jesus prometeu aos Apóstolos que o Espírito da verdade os conduziria a toda a verdade, na liturgia dominical os sacerdotes concedem, de semana em semana, o pão da Palavra e da Eucaristia.

"Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote", disse o Papa citando o Santo Cura d’Ars, também lembrado na carta de convocação para o Ano Sacerdotal.

Em seguida, Bento XVI exortou os fiéis a manterem a voz da consciência sempre fiel, até o último respiro, ao Evangelho no qual foram batizados: "A Trindade divina habita em nós desde o nosso Batismo", recordou.

Beatificação
O Papa anunciou também a beatificação da religiosa italiana Maria Pierina De Micheli, que no início do século XX se dedicou ao serviço educativo na Argentina e na Itália. A celebração de beatificação foi hoje na Basílica de Santa Maria Maior de Roma, presidida pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, monsenhor Angelo Amato.

Viagem a Chipre
Em francês, inglês e alemão, o Pontífice falou de sua iminente viagem a ilha mediterrânea de Chipre, aonde levará o Instrumento de Trabalho para a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, a se realizar em outubro, no Vaticano. O Papa pediu as preces de todos pela paz e a prosperidade de todo o povo cipriota. Em polonês, solidarizou-se com os atingidos pelas enchentes, a quem prometeu orações especiais.

No final do encontro, saudando em italiano, Bento XVI recordou a "imensa obra, em prol da paz e do socorro dos necessitados, realizada pela Santa Sé nos dramáticos anos entre 1938 e o fim da segunda guerra mundial".

Aludindo à recente publicação do “Diário” do Cardeal Celso Costantini, "muito ligado a Pio XII" e secretário da Congregação da Propaganda Fide, Bento XVI frisou que este livro tem um "grande interesse histórico", pois é testemunha do empenho da Igreja naquela época.

Fonte: Canção Nova