sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O SACRAMENTO DA CRISMA


1) O que é o Sacramento da Crisma?

Nascidos para a vida da graça pelo Batismo, é pelo Sacramento da Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual. Ou seja, somos fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capazes de defender a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma.Pelo Batismo nós nascemos, pela Crisma nós crescemos na vida da graça.

Pelo Batismo nós nascemos, pela Crisma nós crescemos na vida da graça.

2) Matéria e Forma
A matéria do Sacramento da Crisma é o Santo Crisma, o óleo da oliveira (azeite), misturado com um bálsamo perfumado e abençoado solenemente pelo Bispo na Quinta-feira Santa. Essa matéria é usada pelo Bispo na cerimônia da Crisma, junto com a imposição da mão sobre a cabeça, quando o ministro traça o Sinal da Cruz com o Santo Crisma na fronte do crismando, dizendo as palavras da Forma.
A Forma do Sacramento da Crisma é: Eu te marco com o Sinal da Cruz e te confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Após realizar este gesto, o Bispo dá um leve tapa no rosto da pessoa, para significar que ela é soldado de Cristo, tendo o dever de suportar pacientemente, em nome de Jesus, toda sorte de sofrimentos e de injúrias, defender a Fé quando atacada e conhecer a doutrina.

3) Ministro da Crisma

O ministro do Sacramento da Crisma é o Bispo, pois é o pai de todos os fiéis, aquele que lhes confere a maturidade da vida da graça. Em caso de perigo de morte, um simples Padre deve crismar, pois é importante entrarmos no Céu com todas as capacidades de amor a Deus.
A Crisma não é absolutamente necessária para a salvação (uma pessoa não crismada pode ir para o Céu), mas é muito importante receber a Crisma desde cedo: só com a Crisma teremos no Céu a proximidade de Deus e a intensidade de amor que Ele quer nos dar. Além disso, só com a Crisma teremos todas as forças necessárias para vencer as tentações e caminharmos firmemente no caminho da perfeição. De modo que seria grave negligência dos pais se não preparassem seus filhos para receber este Sacramento da perfeição cristã.

4) Instituição da Crisma
Como sabemos que Jesus Cristo instituiu este Sacramento, se não aparece este fato no Evangelho?
Sabemos que verdadeiramente Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Crisma porque os Apóstolos administraram este Sacramento, como aparece nos Atos dos Apóstolos (Atos, 8, 14) e porque a Igreja sempre ensinou esta verdade. Vejam o que já ensinava S. Cripriano, Bispo martirizado no ano 258: “Os batizados serão conduzidos aos Bispos, a fim de, por sua oração e imposição das mãos, receberem o Espírito Santo, e pelo selo do Senhor, serem perfeitos.”

5) Quais são as graças que recebemos pelo Sacramento da Crisma?
Aumento da graça santificante.
Recebemos de modo novo e especial o Divino Espírito Santo, com seus sete dons sagrados.
Imprime o caráter de Soldados de Cristo.
A crisma, como o Batismo e a Ordem, imprime caráter, ou seja, marca de modo indelével nossa alma, de modo que nunca mais perdemos a marca de crismados. Por essa razão não podemos receber a Crisma mais de uma vez, como também o Batismo e a Ordem.

6) Quais são os sete dons do Espírito Santo que recebemos de modo especial na Crisma?
São eles:
1 – Temor de Deus
2 – Piedade
3 – Fortaleza
4 – Conselho
5 – Ciência
6 – Inteligência
7 – Sabedoria
Mais tarde, no estudo das Virtudes, vamos estudar cada um deles em particular. Por enquanto basta sabermos seus nomes.

7) Por que existem padrinhos para a Crisma?
Porque, como no caso do Batismo, é bom termos pais espirituais que nos apresentem à Igreja nesta ocasião tão importante, nos aconselhem nas lutas da vida, e rezem por nós. Por isso os padrinhos da Crisma devem ser bons católicos, terem sido crismados, tendo já idade suficiente para aconselhar seus afilhados.

Para terminar, devemos considerar que a Crisma é o Sacramento que aumenta o Amor de Deus em nosso corações. Aos sairmos da cerimônia da Crisma, como soldados de Cristo, temos nossos corações dilatados, abertos para muitas novas graças, capazes de amar a Deus com muito mais forças. É a ação do Divino Espírito Santo que realiza isso em nós.
Devemos estar atentos em deixá-Lo agir em nós, pois Ele vai nos guiar pelos difíceis caminhos da vida, vai nos encher o coração com muitas alegrias espirituais, com o gosto pela oração, com as forças para vencer as tentações. Só assim poderemos estar cada dia mais próximos do Coração de Nosso Senhor, para servi-Lo e amá-Lo para sempre.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Livro para recordar Bento XVI em Portugal

LISBOA, quinta-feira, 28 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – O livro “O Papa em Portugal” (Principia Editora) chega às livrarias com o objetivo de manter viva a passagem de Bento XVI pelo país, de 11 a 14 de maio deste ano.

Para Dom Carlos Azevedo, coordenador eclesial da visita, esta é uma forma de lembrar “momentos excepcionais” e “horas únicas”.

Segundo refere Agência Ecclesia, o bispo auxiliar de Lisboa falava na sessão de pré-lançamento do livro, nessa quarta-feira, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, a convite do núncio apostólico, Dom Rino Passigato.

Além das intervenções do Papa e de todos quantos se lhe dirigiram, o volume apresenta fotografias das agências Lusa, Ecclesia e do Santuário de Fátima, bem como comentários dos sete jornalistas portugueses que viajaram com o Papa, acreditados pelo Vaticano.

Segundo Dom Carlos Azevedo, o leitor é “provocado a recorrer à sua memória” e “prolongar a beleza de uma visita que nos encheu a alma”.

Serra diz que defesa da vida 'merece fazer parte das palavras do Papa'


O candidato do PSDB à Presidência da República participou de encontro com prefeitos e lideranças políticas em Uberlândia, em Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (28). O tucano estava acompanhado do senador eleito Aécio Neves, do governador reeleito de Minas, Antônio Anastasia, e do ex-presidente Itamar Franco (PPS), eleito senador.

Serra comentou a declaração do Papa Bento XVI, que afirmou nesta manhã que os bispos têm o dever de emitir julgamento moral "também em matérias políticas". O candidato disse não ter lido a íntegra do texto do pontífice, mas ficou sabendo do conteúdo do pronunciamento.

"O Papa é um líder espiritual mundial da Igreja Católica, ele tem pleno direito de emitir as suas diretrizes e orientações para os católicos do mundo. Tem plena liberdade de fazê-lo", comentou Serra. "É um guia espiritual muito importante. E a defesa da vida é algo que merece fazer parte das palavras do papa, além do que, é previsível, além do quê, é bom para o mundo ouvir isso, a defesa da vida", disse em coletiva após o encontro com prefeitos.

Mais cedo, antes do discurso no encontro com prefeitos, Serra recebeu uma imagem de Nossa Senhora de um eleitor. Ele beijou a imagem e a ergueu para o alto. Durante sua fala aos políticos, o tucano citou um personagem bíblico para explicar o objetivo de sua visita a Minas Gerais. Ele lembrou um episódio da vida de Salomão, constante no livro de Crônicas, na qual o rei tem a chance de fazer um pedido a Deus e escolhe receber sabedoria e conhecimento. O candidato diz que sua visita ao estado tinha esse espírito, buscar sabedoria e conhecimento.

"Tem um trecho em que Deus vem a Salomão no sonho, no dia que ele assume o reinado. E oferece a ele qualquer coisa: ‘Tudo que você quiser será dado’. Salomão respondeu: ‘Eu só quero uma coisa, sabedoria e conhecimento’”, citou o candidato, sendo aplaudido pelo público.

Em seguida, afagou seus principais cabos eleitorais no estado. "Em Minas, eu venho colher a sabedoria e o conhecimento. O conhecimento administrativo, a competência do Anastasia, a sabedoria inversamente proporcional à idade do Aécio Neves. A sabedoria, o conhecimento e o decoro do presidente Itamar Franco, que deu ao Brasil uma lição sobre como deve se comportar um presidente, que precisa ser presidente não de um partido, não de um grupo, mas de todo o nosso país", afirmou, numa crítica indireta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em relação às questões cotidianas que afligem os administradores municipais, o tucano se comprometeu com a valorização do poder dos municípios na resolução dos problemas dos cidadãos. Dirigindo-se aos prefeitos, ele disse que em sua gestão não haverá "FPM surrupiado", em uma referência à queda no repasse no Fundo de Participação dos municípios. Os prefeitos reclamam que as cidades foram prejudicadas com as reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) durante a crise financeira.

Indecisos
No discurso aos prefeitos, Serra disse que a eleição será decidida em Minas Gerais e fez um apelo para que a militância busque os votos dos indecisos nesses últimos dias antes da votação. Pesquisa Datafolha divulgada na terça (26) aponta que 8% dos eleitores estão indecisos. De acordo com o levantamento, a candidata do PT, Dilma Rousseff, soma 49% das intenções de voto totais, e Serra, 38%. Os brancos e nulos são 5%.

"Até domingo, temos que ganhar voto de quem está indeciso, de quem não está com o voto muito decidido do outro lado. Se cada um aqui ganhar um a mais, serão dois. Se trabalha na saúde, tem que ganhar cinco. Se é menina bonita, tem que ganhar 15. É muito simples, faz a lista dos pretendentes, e manda um e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45."

Antes do discurso de Serra, foi a vez de Aécio Neves e Anastasia pedirem o voto dos militantes. Anastasia disse que a eleição no estado precisava fazer "barba, cabelo e bigode", numa referência à eleição da chapa completa - dois senadores, governador e presidente da República. Já Aécio cutucou os adversários e lembrou a eleição para o governo mineiro. No estado, o PT apoiou a candidatura do ex-ministro Hélio Costa (PMDB). Costa teve 34,17% dos votos e Anastasia, 62,71%.

"Os nossos adversários, de forma reiterada, iam para a televisão e diziam que a população mineira tinha que votar neles porque era importante que o governador fosse do partido da presidente da República, que eles já consideravam eleita. Diziam que era fundamental para haver sintonia entre o governo federal e o estado. Não acho que isso seja fundamental. Mas já que eles disseram isso, eles têm a oportunidade agora de serem coerentes com seu discurso. Basta votarem em José Serra."

Após o encontro, o presidenciável realizou breve caminhada pelo Centro da cidade e foi até um tradicional café da cidade. Depois, deixou o local numa van rumo ao aeroporto. A programação do candidato nesta quinta também prevê atividades de campanha em Montes Claros, no norte de Minas.

Razões Porque sou Católico


1º - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo ( Mt 16,18-19)

2º - A Igreja Católica é governada segundo a forma bíblica: bispos (Atos 20,28; Flp 1,1; Tt 1,8), presbíteros = anciãos (Atos 15, 2-6,21,18; 1Pdr 5,1) e diáconos (Atos 6, 1-6).

3º - A Igreja Católica comprova a sua autoridade com a sucessão apostólica.

4º - A Igreja Católica foi confirmada por Deus e inaugurada para o mundo com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2).

5º - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo (Mt 12,25; 16,18; Jo, 10,16; 17,20-23; Atos 4,32; Rom 13,13; 1Cor 1, 10-13; 3,3-4; 10,17; 11,18-19; 12,12-27; 14,33...).

6º - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hbr 4, 12-13; 2Tm 3,16-17; da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2,15 consultar Bíblia de Jerusalém e a versão protestante João Ferreira de Almeida; 1Cor 11,2) e do Magistério, isto é, a palavra do papa e dos bispos unidos a ele (Mt 16,19; Lc 10,16).

7º - A Igreja Católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da sã doutrina ( Mt 28,19-20 e Atos 2, 42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e diversidades. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade"(1Tim 3,15).

8º - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV 9419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos para facilitar a sua leitura.

9º - A Igreja Católica em os sete sinais da graça de Deus: os sacramentos. O Batismo (Mt 29,19), Crisma (Atos 8,18), Eucaristia (Mt 26,26-29), Matrimônio (19,3-9), Unção dos Enfermos (Tg 5,13-15), e a Ordem (instituído por Jesus durante a Última Ceia, quando disse aos seus apóstolos na Última Ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).

10º - A Igreja Católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).

11º - A Igreja Católica continua a conceder o sacramento da Crisma do mesmo modo como no passado (Atos 8,18, isto é, pelos bispos, sucessores dos apóstolos.

12º - A Igreja Católica crê na presença real de Jesus na Eucaristia (Jo 6,51.53-56). Ela vive fielmente as palavras da Última Ceia: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós... Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19.20).

13º - A Igreja Católica mantém a prática de dar uma nova oportunidade de perdão dos pecados através dos sacramentos da penitência ou confissão, conforme a vontade de seu fundador (Jo 20,23).

14º - A Igreja Católica professa ser o matrimônio indissolúvel, conforme o ensino de Seu fundador (Mt 19,3-9). e ao mesmo tempo tem misericórdia e acolhe com amor aqueles(as) que passaram pela dura experiência da separação.

15º - A Igreja Católica continua o sacerdócio instituído por Jesus Cristo na Última Ceia (Lc 22,14-20), e continuado desde a Igreja primitiva (Atos 6,6; 14,22; 1Tm 4,14; 2Tm 1,6) até os nossos dias.

16º - A Igreja Católica continua a prática da Unção dos Enfermos para pedir a cura para o espírito, alma e corpo, conforme o ensino bíblico (Mc 1,13; 1Cor 12,9; Tg 5,14-15) e a prática dos primeiros cristãos passada de geração em geração até aos nossos dias.

17º - A Igreja Católica venera a Virgem Maria conforme uma profecia bíblica (Lc 1,48) e a vontade do próprio Jesus (Jo 19,25-27).

18º - A Igreja Católica professa quatro verdades fundamentais sobre Maria: ela é a mãe de Deus (Lc 1,43); permaneceu virgem antes, durante e depois de dar a luz ao filho de Deus (Mt 1,16.18); em vista do seu divino Filho foi concebida sem pecado (Imaculada Conceição) (Lc 1,28); terminado o seu tempo na terra foi elevada ao céu em corpo e alma (Assunção) (Ap 12,1-14).

19º - A Igreja Católica aceita a autoridade dos Concílios Ecumênicos realizados desde o início do Cristianismo (Atos 15), e no decorrer dos séculos foram definindo a doutrina cristã.

20º - A Igreja Católica crê na doutrina bíblica do céu (1cor 2,9; Ap 21,3-4), inferno (Mc 9,43-44) e no valor da oração pelos mortos (2Mac 12,39-45; 1Cor 3,11-15; Tb 12,12; 1Cor 15,29; 2Tm 1,16-18).

21º - A Igreja Católica acredita na eficácia da intercessão da Virgem Maria e dos santos, conforme o testemunho apresentado pela própria Escritura (Gn 18,23-31; Ex 32,11-14; Rom 1,9; Tg 5,16), e o testemunho de cristãos que atribuem as graças alcançadas à intercessão dos santos e santas.

22º - A Igreja Católica crê na existência dos anjos, e também na eficácia do seu auxílio (Ex 23,20-23; Tb 3,25; Sl 90,11).

23º - A Igreja Católica acredita que cada pessoa tem um anjo da guarda (Sl 33,8; Mt 18,10; Atos 12,15; Hbr 1,14)

Fonte: Quem fundou a Igreja Católica? (Pe.A.L.G.)
Texto extraído do panfleto explicativo, ano 2005, paróquia São José - Belo Horizonte e Basílica de São Geraldo em Curvelo - MG

Brasil: Irmã Dulce será beatificada

SALVADOR, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de Salvador (nordeste do Brasil), cardeal Geraldo Majella Agnelo, anunciou na manhã desta quarta-feira que a Irmã Dulce será beatificada em breve.

Segundo informa a arquidiocese, o pronunciamento foi feito na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador. O cardeal informou que até o fim do ano encerra o processo e será conhecida a data da cerimônia de beatificação.

De acordo com o arcebispo, uma comissão científica da Santa Sé aprovou esta semana um milagre atribuído à religiosa, fato decisivo no processo de beatificação.

Segundo Dom Geraldo, a religiosa é exemplo para os cristãos e a sua história de vida é o que justifica a beatificação e o processo de canonização.

“Todo santo é um exemplo de Cristo, como foi o caso dela [Irmã Dulce]; aquela dedicação diuturna durante toda a vida aos pobres e sofredores.”

A causa da beatificação da religiosa brasileira foi iniciada em janeiro do ano 2000 pelo próprio Dom Geraldo Majella. Desde junho de 2001, o processo tramita na Congregação das Causas dos Santos.

Irmã Dulce, natural de Salvador, faleceu em 1992, aos 78 anos. Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, desenvolveu uma vasta obra assistencial em favor dos mais pobres, especialmente no campo da saúde. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Em 1991, já no leito de morte, recebeu a visita do Papa João Paulo II, em sua segunda viagem ao Brasil.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Marina Silva diz que Brasil está ‘cansado do confronto’


A senadora Marina Silva, que foi candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), disse nesta terça-feira (26) que o eleitorado está “cansado do confronto”. Em São Paulo, após participar de uma palestra sobre educação feita pelo ex-primeiro ministro britânico Tony Blair, na Universidade Anhembi Morumbi, ela avaliou que não está sendo feita uma “leitura” do primeiro turno nesta segunda etapa das eleições.

“A lição é de que no segundo turno a gente tem que ler o primeiro turno. Eu acho que não estão fazendo a leitura do primeiro turno. O primeiro turno sinalizou com algo importante que as pessoas estão cansadas do confronto, as pessoas querem o encontro do Brasil com o que interessa para o Brasil, na educação, na saúde, na segurança pública, na infra-estrutura, e na política que precisa avançar”, disse

A senadora disse também que seu partido avalia que suas propostas têm tido um “acolhimento maior” por parte da candidata petista, Dilma Rousseff, em comparação com o candidato tucano, José Serra. Porém, segundo Marina, isso não impede que mudanças ocorram até a realização do segundo turno das eleições.

“Eu fiz questão de que a proposta de cada candidato, a resposta de cada candidato fosse apresentada a nós do PV por escrito. Justamente para evitar que fizéssemos interpretações sobre as questões que eles estavam se comprometendo. E a avaliação da direção é que houve um acolhimento maior por parte da candidata Dilma e um acolhimento menor da parte do candidato Serra, mas isso não impede que os dois possam até o dia 31 de outubro ampliar o acolhimento das propostas que apresentamos, e não impede inclusive que depois do segundo turno aquele que for eleito, no processo de transição, ainda possa se comprometer com as propostas relevantes. O importante é que nós acertamos ao apresentar as propostas e dar oportunidade aos candidatos de progressivamente irem se comprometendo com elas”.

Marina falou que não assistiu o debate promovido pela TV Record entre os dois candidatos promovido na noite de segunda-feira (25), mas disse lamentar a falta de um debate mais aprofundado.

“Eu acho que estão perdendo uma grande oportunidade, que é a bênção do segundo turno, de poder aprofundar os debates, de debater com profundidade as questões que interessam para o Brasil e resvalando para o velho embate e o vale-tudo eleitoral. A crítica pode ser feita, precisa ser feita, o que a gente não pode é ter um olhar apenas para o negativo, discutir idéias, discutir projetos, ter uma visão antecipatória do pais, é isso que falta. E eu acho que o perfil gerencial dos dois não consegue tirá-los da caixinha de ficar discutindo número, tabela, ou então fazendo o embate”, disse.

“Lamentavelmente não é isso que está se refletindo nos debates [a apresentação de propostas], nos debates esses temas [como a educação] estão passando ao largo, por isso não é uma questão puramente declaratória, é algo que precisa ser internalizado do ponto de vista do compromisso e do aprofundamento das questões", lamentou Marina Silva.

A senadora se dirigiu para um almoço com o ex-primeiro ministro britânico depois da palestra. “Espero que possamos falar mais sobre educação”, disse.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Humanidade é uma família, também o migrante, afirma Bento XVI


CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 26 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - O acolhimento do migrante deve se situar dentro da perspectiva da pertença de todas as pessoas a uma mesma família humana, com seus direitos e seus deveres, afirma o Papa.

"Uma só família humana" é o título da Mensagem que o Papa Bento XVI escreveu por ocasião do próximo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, dada a conhecer hoje, em coletiva de imprensa, por Dom Antonio Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.

O Papa sublinha a importância desta "perspectiva de família" na hora de abordar as questões relacionadas às migrações.

"Todos, tanto os migrantes como as populações locais que os acolhem, fazem parte de uma só família e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja", sublinha a Mensagem.

O lema escolhido para este ano, explica o Pontífice, alude a "uma só família de irmãos e irmãs em sociedades que são cada vez mais multiétnicas e interculturais, onde também as pessoas de diversas religiões se veem impulsionadas ao diálogo, para que se possa encontrar uma convivência serena e proveitosa no respeito das legítimas diferenças".

Os homens são irmãos porque "têm uma mesma origem, já que Deus fez que todo o gênero humano habitasse sobre a face da terra, e têm também um fim último, que é Deus".

Para a Igreja, as migrações constituem "um sinal eloquente da nossa época, que evidencia ainda mais a vocação da humanidade a formar uma só família e, ao mesmo tempo, as dificuldades que, ao invés de uni-la, dividem-na e a ferem".

Muitas pessoas "devem enfrentar a difícil experiência da migração, em suas diferentes expressões: internas ou internacionais, permanentes ou estacionais, econômicas ou políticas, voluntárias ou forçadas".

Em alguns casos, inclusive, "as pessoas são forçadas a abandonar o próprio país, impulsionadas por diversas formas de perseguição, razão pela qual a fuga aparece como necessária".

Além disso, acrescentou o Papa, "o fenômeno da globalização, característico da nossa época, não é só um processo socioeconômico, mas carrega também uma humanidade cada vez mais inter-relacionada, que supera fronteiras geográficas e culturais".

A fraternidade humana "é a experiência, ‘as vezes surpreendente, de uma relação que une, de um vínculo profundo com o outro, diferente de mim, baseado no simples fato de ser homens".

"Assumida e vivida responsavelmente, alimenta uma vida de comunhão e de partilha com todos, de forma especial com os migrantes; sustenta a entrega de si mesmo aos demais, ao seu bem, ao bem de todos, na comunidade política local, nacional e mundial."

Direitos e deveres

Por isso, a Igreja reconhece o direito de migrar "a todo homem, no duplo aspecto da possibilidade de sair do próprio país e a possibilidade de entrar em outro, em busca de melhores condições de vida".

A Igreja reconhece também, ao mesmo tempo, que os países "têm o direito de regular os fluxos migratórios e defender suas fronteiras, garantindo sempre o respeito devido ‘a dignidade de toda pessoa humana".

"Trata-se, então, de conjugar o acolhimento que se deve a todos os seres humanos, em especial se são indigentes, com a consideração sobre as condições indispensáveis para uma vida decorosa e pacífica, tanto para os habitantes originários como para os novos", afirmou.

O Pontífice convida a considerar especialmente a situação dos refugiados e dos demais migrantes forçados, especialmente aqueles que "fogem de violências e perseguições".

"Aos que se veem forçados a deixar suas casas ou sua terra, é preciso ajudar a encontrar um lugar onde possam viver em paz e segurança, onde possam trabalhar e assumir os direitos e deveres existentes no país que os acolhe, contribuindo para o bem comum, sem esquecer da dimensão religiosa da vida", sublinha.

Outro grupo ao qual o Papa dedica sua atenção é o dos estudantes que vão a outros países, "uma categoria também socialmente relevante na perspectiva do seu regresso, como futuros dirigentes, aos seus países de origem".

"Na escola e na universidade, forma-se a cultura das novas gerações: destas instituições depende, em grande medida, sua capacidade de conceber a humanidade como uma família chamada a estar unida na diversidade", conclui.

Brasil: assassinado um padre de Fortaleza

FORTALEZA, terça-feira, 26 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – Foi encontrado morto em seu automóvel, na madrugada dessa segunda-feira, no km 77 da BR 222, em São Luís do Curu (77 quilômetros de Fortaleza, nordeste do Brasil), o padre Josenir Morais Santana, 48, pároco da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

O sacerdote morreu em decorrência de um disparo de arma de fogo, quando trafegava em seu automóvel, após participar de uma festa na cidade de São Luiz do Curu. A bala penetrou as costas do padre e atingiu o coração.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios (DH) e pela Unidade de Segurança Integrada (USI) de São Gonçalo do Amarante. Segundo a polícia, ainda não há suspeitas do crime.

Em nota, a arquidiocese de Fortaleza informa que padre Josenir foi ordenado sacerdote em 1995. “Conhecido por sua simplicidade”, destacava-se por “seu empenho sacerdotal, seu dinamismo e criatividade”.

O corpo do sacerdote foi velado na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro durante a noite e sepultado na manhã desta terça-feira.

Religiões, preciosas para superar dificuldades das migrações

ROMA, terça-feira, 26 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A dimensão religiosa pode ajudar na resolução de crises e instabilidades advindas do fenômeno migratório.

É o que afirma Dom Agostino Marchetto, ex-secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. Ele participou na quinta-feira passada da inauguração do Ano Acadêmico 2010-2011 da Academia Olímpica de Vicenza (Itália).

O fenômeno migratório, explicou o prelado, afeta hoje quase 200 milhões de pessoas. Quase 3% da população mundial deixa sua terra natal, em geral para se mudar para áreas com maior nível de desenvolvimento.

Esta realidade está em crescimento, “o que implica imediatamente a necessária disponibilidade de praticar atitudes de compreensão, assistência, solidariedade, que devem ser expressadas não apenas como recordação teórica, mas por meio de instrumentos da política, do direito e das atividades institucionais”.

Os problemas relativos à migração “afetam não só os países, mas também a dimensão internacional, as leis, as instituições, estratégias de intervenção, e isso precisamente na perspectiva de uma coexistência pacífica, estruturada segundo a subsidiariedade de contribuições, que envolve pessoas, sociedades e Estados”.

Diante dessa realidade, Dom Marchetto considera que as intervenções da religião nesse âmbito não podem se reduzir a uma denúncia ou mediação.

“Trata-se, de fato, de contribuir para determinar as condições de desenvolvimento e, portanto, as políticas de cooperação como ocasião do encontro cultural e humano.”

O elemento religioso converte-se em “um fator essencial para uma visão comum de gestão das migrações e da situação dos migrantes". Há que se buscar uma visão fundamentada no valor da reciprocidade e da comunhão entre pessoas, Estados, instituições internacionais, capaz de eliminar posições rígidas e garantir decisões para a migração, onde não prevaleça apenas perspectivas ligadas à segurança e ao benefício econômico, mas também uma dimensão social, cultural e religiosa.

Datafolha mostra Dilma com 56% e Serra com 44% dos votos válidos


Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta terça (26) indica que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 56% dos votos válidos, e o candidato do PSDB, José Serra, 44%. Os votos válidos excluem brancos, nulos e indecisos.

O segundo turno da eleição, no próximo domingo (31), decidirá quem será o novo presidente da República, a partir de 1º de janeiro.

Realizado nesta terça, o levantamento do Datafolha ouviu 4.066 pessoas em 246 municípios e tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma pode ter de 54% a 58%, e Serra, de 42% a 46%.

O resultado em votos válidos é o mesmo da pesquisa anterior, realizada no dia 21.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo” e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 37404/2010.

Votos totais
Se considerados os votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma soma 49% das intenções de voto, e Serra, 38%, segundo o Datafolha. Os brancos e nulos são 5%, e os indecisos, 8%.

Na pesquisa anterior, no dia 21, Dilma registrou 50%, e Serra, 40%. Brancos e nulos eram 4%, e os indecisos, 6%.

XVII - Eneuc é comemorado com muita alegria e fé

No periodo de 22 a 24 de outubro de 2010 o grupo eneuc da paroquia santa rita de cassia (conquista) celebrou o seu XVII- Eneuc, que contou com a presença de muitas crianças,
e em 2011 estaremos lá novamente com a graça de Deus

Veja ai a equipe que trabalhou no XVII - Eneuc

Coordenadora dos 3 dias: Amanda Andrade

Coordenadora Geral: Sarita Silva

Base: Matheus Santos

Apoio: Odilon Ferreira

Tesoureiro: Gabriel Figueiredo

Secretária: Isabela Santos e Marlene Batista

Bem-Estar: Ludimara Almeida

Sineteira: Marly Batista

Pai: Caio Miller

Mãe: Maria Solange

Diretor Espiritual: Padre Joaquim

Equipe da Virgilia: Carlos Alberto e Larissa

Coordenadora Das Boas Vindas: Sarita Silva

Equipe De Liturgia: Tales Bomfim, Mateus Santana, Pedro Roberto, Inajara Maria

Equipe De Decoração: Crislane Calvalcante, Thaiane Santos, Caio Ramos

Equipe de Animação: Marcus Bruno, Rogério Nascimento, Robson Santos

Equipe De Limpeza: Rafaela Souza, Paulo Roberto, Mariana Silva

Equipe de Cozinha: Osvaldo Jorge, Maiane Santos, Allan Felipe, Ocimar, Ana Luizita, Maria D´ajuda, Joaquim Santos, Vinicius, Reinaldo, Jackeline.

Agora o Senhor Mim Convida Eu Largo Essa Vida Para Viver seu Amor.Tenho que Perseverar Já Não Posso Parar,Queero Espantar Minha Dor. O ENEUC É LINDO DE MAIS JESUS ME SATISFAZ,VEJO NO ROSTO DO IRMÃO ,TEU CHORO DE AMOR E EMOÇÃO,PAI,NÃO DEIXE NÃO MEU CORAÇÃO DO TEU AMOR ESQUEÇER,PAI,TE,TE QUERO ASSIIM DENTRO DE MIIIM PRA ILUMINAR O MEU SER. Você é Meu Amor Fraterno,Meu Elo Sincero,De Paz Esperança e Amoor,Você é a Luz No Caminho,,Não Vivo Soziinha,Por Isso Te Louvo Senhor. A Presença Do Teu Espirito Me Faz Mais Contrito,Seempre Seguirei Tua Luz,Nunca Apagarei a Chama Desde Que Me Ama,Tua Em Mim OH Jesus.


Veja Algumas Fotos Do Retiro


Para compreender Sínodo é preciso conhecer texto da Mensagem


CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - "Para ter uma expressão sintética das posições do Sínodo neste momento, é preciso ater-se à Mensagem, que é o único texto comum aprovado pelo Sínodo em dias passados", afirmou o Pe. Federico Lombardi, SJ, porta-voz vaticano, em resposta às declarações de um expoente do governo israelense, que acusou a assembleia de adotar posições anti-israelenses.

"Há uma grandíssima riqueza e variedade de contribuições dos padres sinodais, mas como tais, não se pode considerar cada um como a voz do Sínodo em seu conjunto. A avaliação do Sínodo em seu conjunto e das suas sessões de trabalho, em palavras do Santo Padre e segundo a opinião comum dos participantes e dos observadores é altamente positiva", afirmou o Pe. Lombardi.

O vice-ministro de Assuntos Exteriores de Israel, Danny Ayalon, expressou ontem "nosso pesar pelo fato de que este importante sínodo tenha se convertido no maior fórum de ataques políticos contra Israel em toda a história da propaganda árabe". E acrescentou: "O Sínodo foi sequestrado por uma maioria anti-israelense".

As declarações do vice-ministro se referiam em particular a afirmações concedidas à imprensa no último sábado por Dom Cyrille Salim Bustros, arcebispo de Newton, nos Estados Unidos, dos greco-melquitas, presidente da comissão de redação da mensagem; o prelado afirmou que o Estado de Israel não pode utilizar a Bíblia para justificar uma política de colonização.

A "Mensagem ao Povo de Deus do Sínodo para o Oriente Médio" reconhece o sofrimento tanto de israelenses como de palestinos.

Por um lado, constata "o impacto do conflito palestino-israelense sobre toda a região, especialmente sobre o povo palestino, que sofre as consequências da ocupação israelense: a falta de liberdade de movimento, o muro de separação e as barreiras militares, os prisioneiros políticos, a demolição das casas, a perturbação da vida econômica e social e os milhares de refugiados".

Mas, por outro lado, os padres sinodais reconhecem "o sofrimento e a insegurança em que os israelenses vivem".

"Frente a tudo isso, vemos que uma paz justa e definitiva é o único meio de salvação para todos, para o bem da região e dos seus povos", afirma a Mensagem.

Os padres sinodais "interpelam a comunidade internacional, em particular a ONU, para que trabalhem, sinceramente, em uma solução que traga a paz justa e definitiva à região, mediante a aplicação das resoluções do Conselho de Segurança e tomando medidas jurídicas necessárias para acabar com a ocupação dos diferentes territórios árabes".

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Irlanda: ano de oração para renovação espiritual

DUBLIN, segunda-feira, 25 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Os bispos da Irlanda incentivaram todos os fiéis do país a celebrarem um Ano de Oração para apoiar o processo de purificação espiritual e moral e renovar a Igreja na Irlanda, após os escândalos pelos abusos sexuais de menores.

A iniciativa começará no próximo dia 28 de novembro, primeiro domingo do Advento, "oportunidade para todos aproveitarem a oração baseada na Escritura", indica o comunicado final da assembleia geral do outono da Conferência Episcopal da Irlanda, publicada dia 19 de outubro.

Durante esse tempo, os fiéis são convidados a rezar a oração pela Igreja na Irlanda incluída na Carta Pastoral aos católicos da Irlanda, enviada pelo Papa em 19 de março.

Também são convidados a participar da adoração eucarística, do sacramento da Reconciliação e da penitência às sextas-feiras, conforme o convite do Papa.

Por outro lado, o episcopado irlandês mostrou seu agradecimento a todos os que ofereceram suas "úteis reflexões" sobre a Carta Pastoral de Bento XVI aos católicos da Irlanda.

O comunicado também faz referência à preparação da próxima visita apostólicas a algumas dioceses, seminários e congregações religiosas da Irlanda.

Neste sentido, o texto explica que, "no dia 6 de outubro, o cardeal Seán Brady, o arcebispo Diarmuid Martin, o arcebispo Dermot Clifford e o arcebispo Michael Neary, viajaram a Roma e celebraram a Missa do Espírito Santo junto aos visitadores apostólicos e superiores da Congregação para os Bispos e da Secretaria de Estado".

"Em sua posterior reunião, debateram que a visita apostólica ajudará na purificação e na cura da Igreja na Irlanda, e ainda contribuirá para a restauração da confiança e esperança dos fiéis em nosso país."

Congresso Eucarístico

Por outro lado, a Igreja na Irlanda está preparando o 50° Congresso Eucarístico Internaiconal, que será celebrado em Dublin de 10 a 17 de junho de 2012, com o tema The Eucharist: Communion with Christ and with one another (A Eucaristia: comunhão com Cristo e com os demais, N. do T.).

Já está aprovado o texto da oração do Congresso Eucarístico, que será traduzido ao alemão, francês, italiano, espanhol e polonês.

Além disso, no site do episcopado irlandês está disponível um breve vídeo da apresentação do Congresso e outras informações sobre o evento.

O conhecido músico irlandês Bernard Sexton compôs o hino para o Congresso Eucarístico, chamado Though We Are Many, We Are One Body in Christ.

Um dos momentos centrais da preparação do Congresso será um encontro nacional previsto para o último fim de semana de junho de 2011, por ocasião do dia da solenidade de Corpus Christi.

Finalmente, a Comissão de Planificação do Congresso Eucarístico preparou um programa pastoral, com materiais catequéticos. Mais informações em:www.iec2012.ie.

Dilma tem 57% dos votos válidos, e Serra, 43%, diz pesquisa Vox Populi


Pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda (25) indica a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 57% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos). O adversário da petista no segundo turno, José Serra (PSDB), tem 43%, segundo o instituto.

A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos, segundo o Vox Populi.

Pelo critério de votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma aparece com 49% e Serra, com 38%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos são 7%. De acordo com a pesquisa, 88% dos entrevistados disseram estar decididos sobre em quem votar.

O levantamento, encomendado pelo portal iG, foi realizado de 23 a 24 de outubro e ouviu 3 mil eleitores em 214 municípios. Está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 37.059/2010.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Comunicado

Informamos aos nossos visitantes que eu pedro, estarei participano de um retiro espiritual (ENEUC) e po isso, o nosso blog vai ficar sem ser atualizado até o final do retiro que sera no domingo (24) peço a compreenção de todos

Deus abeçoe cada um de voces

Grato Pedro

Papa a romenos: é preciso curar as feridas do comunismo


CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 21 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - As profundas feridas deixadas na Romênia por décadas de comunismo devem ser curadas através da recuperação dos valores e da reconstrução do tecido social.

Assim afirmou o Papa Bento XVI ao receber hoje em audiência Bogdan Tătaru-Cazaban, novo embaixador da Romênia na Santa Sé, na apresentação de suas cartas credenciais.

O país balcânico empreendeu um processo de reconstrução, observou o Papa, ainda que continue havendo muitas feridas abertas, um desafio que é necessário enfrentar com justiça e ao mesmo tempo com caridade.

"A gestão da herança deixada pelo comunismo é difícil devido à desintegração da sociedade e do indivíduo", reconheceu o Pontífice.

Por isso, acrescentou, é necessário "enfrentar a difícil tarefa de ordenar de forma justa os assuntos humanos, fazendo um bom uso da liberdade. E a verdadeira liberdade pressupõe a busca da verdade, do bem, e se realiza precisamente reconhecendo e fazendo o que é oportuno e justo".

Um dos primeiros requisitos para a reconstrução do tecido social, afirmou o Papa, é apoiar a família: "É preciso fazer todos os esforços para que ela cumpra sua função de fundamento da sociedade".

Outro requisito é a educação nos valores, disse Bento XVI. "Diante de grandes ideais, os jovens aspiram à virtude moral e a uma vida aberta aos demais por meio da compaixão e da bondade".

O Pontífice também destacou que "a integridade, honra e retidão (...) devem inspirar e conduzir todos os membros da sociedade para uma boa gestão".

Entre os desafios da Romênia, sobressai a realidade multicultural e multiétnica. "Semelhante variedade pode ser considerada como um obstáculo para a unidade nacional, mas pode ser vista também como um enriquecimento da sua identidade, ao constituir-se em uma de suas características".

"Isso deve ser feito de maneira de cada indivíduo tenha seu lugar legítimo na sociedade, acima desta variedade e respeitando-a", afirmou o Papa ao novo embaixador.

Católicos e ortodoxos

Outro dos temas abordados pelo Papa foi a relação entre católicos e ortodoxos, e entre comunidades religiosas em geral, que "também se viu afetada por estas décadas escuras; e algumas destas feridas ainda hoje continuam vivas".

"Estas requerem ser tratadas por meios aceitáveis para cada uma das comunidades. É necessário, de fato, reparar as injustiças herdadas do passado, sem temer fazer justiça."

Bento XVI sugeriu um duplo enfoque para este diálogo: por um lado, "no âmbito estatal, favorecendo um diálogo autêntico entre o Estado e os diferentes responsáveis religiosos"; e, por outro lado, "incentivando relações harmônicas entre as diversas comunidades religiosas do seu país".

Neste ponto, sublinhou a importância do diálogo ecumênico com os ortodoxos, que são o maior grupo no país, assim como a boa disposição da Igreja Católica.

A Igreja "vê no diálogo ecumênico um caminho privilegiado para voltar a encontrar seus irmãos na fé e para construir com eles o Reino de Deus, respeitando a especificidade de cada um".

"O testemunho da fraternidade entre católicos e ortodoxos, em um espírito de caridade e de justiça, deve prevalecer sobre as dificuldades e abrir os corações à reconciliação", exortou o Papa.

O diálogo ecumênico, concluiu Bento XVI, "não deixará de ser um fermento de unidade e de concórdia, não somente para o seu país, senão também para a Europa inteira".

Igrejas orientais: tradição bizantina (2)

ROMA, quinta-feira, 21 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – O rito ou tradição bizantina envolve majoritariamente o oriente cristão. A ele pertencem cerca de 300 milhões de pessoas, em sua imensa maioria ortodoxas. Os grego-católicos somam 8,5 milhões de fiéis.

Igreja grego-melquita

A igreja grego-católica melquita tem sua orgigem em Antioquia, durante o Concílio da Calcedônia (451), proveniente da palavra melek, com a qual se identificavam os que aceitaram Calcedônia. Os melquitas, originariamente de rito antioqueno, passaram para a tradição bizantina.

Após a conquista da Síria pelos muçulmanos, estes cristãos foram gradualmente aceitando influências culturais árabes, entre elas o idioma. Esta Igreja seguiu o Patriarcado de Constantinopla no cisma de 1054.

Contudo, graças à pregação de missionários dominicanos (século XIV) e sobretudo jesuítas (século XVI), foi-se criando paulatinamente entre os melquitas uma simpatia com Roma, que orquestrou a eleição de Cirilo VI, que foi excomungado pelo Patriarca de Constantinopla e confirmado pelo Papa Bento XIII, em 1724.

O chefe da igreja melquita, Gregório III Laham, leva o título de Patriarca católico grego-melquita de Antioquia e todo o Oriente, Alexandria e Jerusalém. A igreja conta com quase 1,2 milhão de fiéis e tem sua sede em Damasco, estende-se por todo Oriente Médio e tem uma comunidade significativa nos Estados Unidos.

Segundo o especialista Pier Giorgio Gianazza, esta igreja é a mais “árabe” de todas as igrejas católicas orientais. Está empenhada num importante diálogo ecumênico com o Patriarcado ortodoxo de Antioquia.

Conta com várias instituições assistenciais e educativas, é muito ativa também no diálogo com os muçulmanos.

Igreja católica grega

Cerca de oitocentos anos depois do cisma de 1054, em 1856, começou a formar-se uma pequena comunidade de gregos católicos, fundamentalmente em Constantinopla, à raiz da pregação de um sacerdote grego de rito latino.

O Papa Pio X escolheu em 1911 um ordinariato para estes católicos bizantinos, que chegaram a ter seu próprio seminário. Contudo, com a derrota do império otomano após a Primeira Guerra Mundial, muitos deles migraram para Atenas, e os que ficaram, sofreram perseguição.

Esta comunidade católica de rito bizantino é muito pequena atualmente, com cerca de 2.500 membros, e se divide em dois exarcados, de Atenas, cujo hierarcas são Dimitrios Salachas, e o de Constantinopla, que praticamente desapareceu em número de fiíes.

Igreja romena bizantina

A Igreja Católica Romena também foi produto de migração, especialmente de católicos alemães e rutenos, à Transilvânia, que então era território húngaro e de maioria ortodoxa.

Após o cisma de Lutero, estendeu-se o protestanismo calvinista na Romênia, o que levou em 1697 o bispo ortodoxo da Transilvânia em Alba Iulia, Teofil Seremi, a unir-se com Roma, em 1700. Contudo, uma boa parte dos romenos permaneceu ortodoxa.

Ainda no princípio, os católicos bizantinos dependiam da Igreja húngara de rito latino. Mas o Papa Pio X criou uma eparquia própria, Hajdudorog, em 1912. Durante o regime comunista, esta igreja foi suprimida, e seus fiéis, obrigados a unirem-se aos ortodoxos.

A clandestinidade durou até a revolução contra Ceaucescu de 1989. Atualmente, esta igreja conta com cerca de 550 mil fiéis. Para diferenciar-se dos ortodoxos, os grego-católicos romenos utilizam o romano na liturgia. Seu atual chefe é o arquieparca maior Lucian Mureşan.

Igreja rutena

Esta igreja está vinculada historicamente com a Rutênia, cujo território compreendia a atual Ucrânia, Bielorrússia e uma parte da Réssia europeia.

Como vimos ao falar da Igreja bizantina eslovaca, uma parte da Igreja rutena participou na chamada União de Uzhhorod. Houve depois outras duas uniões, em 1664 e 1713, após o que praticamente quase todos os rutenos passaram à obediência de Roma.

Para os rutenos, o Papa Clemente XIV criou a eparquia de Mukachevo (1778). Após a Primeira Guerra Mundial, e com a dissolução do Império austro-húngaro, a Rutênia foi dividida entre Checoslováquia, Ucrânia e Bielorrússia.

A igreja rutena atual encontra-se no território da Ucrânia. Durante o domínio comunista, esta igreja também foi forçada a ser ortodoxa, e em muitos lugares seus fiéis foram diretamente deportados para a União Soviética. Outros muitos conseguiram migrar para os Estados Unidos.

Igreja grego-católica ucraniana

Trata-se da igreja mais numerosa de todas, com 5,5 milhões de fiéis. Também é a mais dispersa, pois seus fiéis estão divididos, pela migração, em mais de 40 países diferentes.

Seu território está mais ou menos relacionado com o antigo Patriarcado de Kiev. Após o cisma de 1054, esta igreja viveu momentos difíceis, passando os séculos aproximando-se paulatinamente da Polônia. O patriarca de Kiev assistiu ao Concílio de Florença em 1440 e concordou em retornar à obediência de Roma. Isso foi interpretado para os russos como sinal de inimizade.

Os grego-católicos ucranianos acudiram em várias ocasiões a Roma para pedir proteção, diante ao expansionismo russo por um lado e a influência latinizadora dos polonese por outro. Em 1596, toda a hierarquia eclesiástica ucraniana passou a Roma no Sínodo de Brest.

Com a dominação russa, os grego-católicos sofreram uma perseguição sistemática, até o ponto de sobreviverem apenas no leste da Ucrânia, sobre domínio austro-húngaro (Galitzia). No final do século XIX, praticamente tinham desaparecido.

Em Galitzia, depois da Segunda Guerra Mundial, os comunistas perseguiram ainda com mais gana os greco-católicos, encarcerando toda sua hierarquia, chefiada pelo cardeal Slipyj. Após a queda do Muro, houve na Ucrânia uma “ressurreição” dos católicos. O Papa João Paulo II visitou o país em 2001.

Igreja ítalo-albanesa

Esta igreja procede da imigração, especialmente à Calábria e Tarento durante o século XV, por causa da perseguição muçulmana. Alguns imigrantes já eram bizantinos católicos, e outros uniram-se a Roma depois de sua chegada à Itália.

Em 1595, o Papa Clemente VIII reconheceu a presença destes fiéis e deu instruções para que fossem atendidos em suas necessidades, e em 1742, outro papa, Bento XIV, lhes deu um primeiro código canônico. Em 1919 foi fundada a eparquia de Lungro, e em 1937 a eparquia de Piana degli Albanesi.

Atualmente agrupa cerca de 67 mil fiéis. Ali também está o único monastério italiano de rito bizantino, Santa Maria di Grottaferrata, que tem mais de mil anos de idade.

Igreja Russa

A igreja grego-católica russa surgiu em 1905 de um cisma da igreja ortodoxa russa, ao redor do poeta Vladimir Sergeyavich Soloviev, que afirmava que era possível ser fiel ortodoxo e estar unido a Roma. Um de seus seguidores, o sacerdote Nicolás Tolstoi, tornou-se católico e organizou uma pequena comunidade em Moscou.

Apesar das perseguições, primeiro pelo regime czarista e logo a brutal repressão comunista, continuou existindo um exarcado apostólico na clandestinidade, e criou-se outro para os católicos refugiados na China com sede em Xangai.

Atualmente existe um “renascimento” desta comunidade, ainda que não tenha formalmente um hierarca próprio. Conta com 3.800 fiéis e sua liturgia não tem diferenças com a ortodoxa russa.

[Parte 1 deste artigo neste link de http://www.zenit.org/]

Igreja na República Tcheca e Eslováquia convida Papa para 2013


PRAGA, quinta-feira, 21 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - O presidente da Conferência Episcopal Tcheca e arcebispo de Praga, Dom Dominik Duka, confirma que a Igreja quer convidar o Papa Bento XVI para participar das celebrações que acontecerão em 2013 por ocasião do aniversário da chegada dos santos Cirilo e Metódio à Grande Morávia há 1150 anos.

A porta-voz da Conferência Episcopal da República Tcheca, Irena Sargankova, explicou também que representantes dos católicos tchecos farão uma peregrinação de agradecimento a Roma, de 9 a 11 de novembro, segundo informa o site da Conferência Episcopal Tcheca.

Lá se encontrarão com o Papa e lhe agradecerão por sua visita à República Tcheca, que aconteceu em setembro do ano passado.

As celebrações de 2013 também acontecerão na Eslováquia e Dom Duka explicou que também pretendem convidar o Papa.

Bento XVI visitou a República Tcheca no último mês de setembro, coincidindo com o aniversário de São Venceslau, padroeiro de Bohemia, e pelo 20° aniversário da queda do regime comunista.

Durante essa viagem, visitou Praga, Brno e Stara Boleslav, Bohemia Central, onde o duque Venceslau foi martirizado em 935.

Os santos Cirilo e Metódio, "apóstolos dos eslavos", foram dois missionários gregos que introduziram o cristianismo na Europa Central durante o século IX.

A grande Morávia estava situada aproximadamente onde agora estão a República Tcheca e Eslováquia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eucaristia


ACERCA DA EUCARISTIA
[este texto é retirado do Catecismo da Igreja Católica - Compêndio]

O que é a Eucaristia?
É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.

Quando é que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?
Instituiu-a na Quinta Feira Santa, «na noite em que foi entregue» (1 Cor 11,23), ao celebrar a Última Ceia com os seus Apóstolos.

Como é que a instituiu?
Depois de reunir os Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e deu-lho dizendo: «Tomai e comei todos: isto é o meu corpo entregue por vós». Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e disse-lhes: «tomai e bebei todos: este é o cálice do meu sangue para a nova e eterna aliança, derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim».

O que significa a Eucaristia na vida da Igreja?
É fonte e cume da vida cristã. Na Eucaristia, atingem o auge a acção santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto para com Ele. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

Como é chamado este sacramento?
A insondável riqueza deste sacramento exprime-se com diferentes nomes que evocam alguns dos seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.

Qual o lugar da Eucaristia no desígnio da salvação?
Na Antiga Aliança, a Eucaristia é preanunciada sobretudo na ceia pascal anual, celebrada cada ano pelos judeus com os pães ázimos, para recordar a imprevista e libertadora partida do Egipto. Jesus anuncia-a no seu ensino e institui-a, celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia, durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor: «Fazei isto em memória de mim» (1 Cor 11, 24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo ao Domingo, dia da ressurreição de Jesus.

Como se desenrola a celebração da Eucaristia?
Desenrola-se em dois grandes momentos que formam um só acto de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e escuta da Palavra de Deus; e a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão.

Quem é o ministro da celebração da Eucaristia?
É o sacerdote (Bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja.

Quais os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?
São o pão de trigo e o vinho da videira.

Como é que a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?
A eucaristia é memorial no sentido que torna presente e actual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.

Como é que a Igreja participa no sacrifício eucarístico?
Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.

Como é que Jesus está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está presente na Eucaristia dum modo único e incomparável. De facto, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.

Que significa transubstanciação?
Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Esta conversão realiza-se na oração eucarística mediante a eficácia da palavra de Cristo e a acção do Espírito Santo. Todavia as características sensíveis do pão e do vinho, isto é as «espécies eucarísticas», permanecem inalteradas.

A fracção do pão divide Cristo?
A fracção do pão não divide Cristo: Ele está presente todo inteiro em cada uma das espécies eucarísticas e em cada uma das suas partes.

Até quando continua a presença eucarística de Cristo?
Ela continua enquanto subsistem as espécies eucarísticas.

Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?
É devido o culto de latria, isto é, de adoração reservado só a Deus quer durante a celebração eucarística quer fora dela. De facto, a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar na Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo.

Porque é que a Eucaristia é banquete pascal?
A Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.

Que significa o altar?
O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrificial (altar- sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se nos dá (altar-mesa eucarística).

Quando é que a Igreja obriga a participar na santa Missa?
A Igreja obriga os fiéis a participar na santa Missa cada Domingo e nas festas de preceito, e recomenda a participação nela também nos outros dias.

Quando se deve comungar?
A Igreja recomenda aos fiéis que participam na santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos pela Páscoa.

Que se requer para receber a sagrada Comunhão?
Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.

Quais são os frutos da sagrada Comunhão?
A sagrada Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no Baptismo e no Crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.

Quando é possível administrar a sagrada Comunhão aos outros cristãos?
Os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos membros das Igrejas orientais que não têm plena comunhão com a Igreja católica, sempre que estes espontaneamente a peçam e com as devidas disposições.
No que se refere aos membros doutras Comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos fiéis, que, por motivos graves, a peçam espontaneamente, tenham as devidas disposições e manifestem a fé católica acerca do sacramento.

Porque é que a Eucaristia é «penhor da futura glória»?
Porque a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do Céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à santíssima Virgem e a todos os santos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bento XVI: consolidar paz no bicentenário da República da Colômbia


CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 19 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI espera que o bicentenário da República da Colômbia seja uma oportunidade para aprender do passado, consolidar a segurança e a paz e contemplar o futuro com entusiasmo.

Assim manifestou hoje, ao receber, no Vaticano, o novo embaixador da Colômbia na Santa Sé, César Mauricio Velásquez Ossa, por ocasião da apresentação das suas cartas credenciais.

Em seu discurso ao novo embaixador, Bento XVI recordou que neste ano se comemora o bicentenário do início do processo que levou à independência e à constituição da República e afirmou que se trata de "um momento de particular transcendência para a Colômbia".

"Tenho certeza de que este significativo aniversário será uma oportunidade para acolher as lições que a história proporciona, intensificar as iniciativas e medidas que consolidem a segurança, a paz, a concórdia e o desenvolvimento integral de todos os seus cidadãos, além de contemplar com serenidade e entusiasmo o futuro que se aproxima", disse.

"Neste caminho - acrescentou -, é de fundamental importância a participação de todos, de forma que os mais profundos anseios e projetos do povo colombiano vão se tornando cada vez mais uma feliz e esperançosa realidade."

Bento XVI destacou a presença da Igreja Católica na Colômbia "desde os albores da chegada dos espanhóis à América", assim como seu "papel primordial e decisivo" até hoje.

Neste sentido, convidou a proteger e potenciar o "patrimônio espiritual que germinou ao longo dos anos" com os "esforços, não isentos de sacrifícios e adversidades" de tantos bispos, presbíteros, religiosos e leigos.

"Nesta apaixonante tarefa, a Igreja na Colômbia não exige privilégio algum - afirmou. Somente deseja poder servir os fiéis e todos aqueles que lhe abram as portas do coração, com a mão estendida e sempre disposta a fortalecer tudo o que promove a educação das novas gerações, o cuidado dos doentes e idosos, o respeito aos povos indígenas e às suas legítimas tradições, a erradicação da pobreza, do narcotráfico e da corrupção, a atenção aos presos, desabrigados, migrantes e trabalhadores, assim como a assistência às famílias necessitadas."

"Neste marco de mútua cooperação e de cordiais relações entre a Santa Sé e a República da Colômbia - prosseguiu -, desejo manifestar novamente o interesse que a Igreja tem por proteger e fomentar a inviolável dignidade da pessoa humana."

Para isso, declarou, "é essencial que o ordenamento jurídico respeite a lei natural em áreas tão essenciais como a proteção da vida humana, da concepção até seu término natural; o direito de nascer e viver em uma família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher; o direito dos pais a que seus filhos recebam uma educação de acordo com seus próprios critérios morais ou crenças".

"Todos estes aspectos são pilares insubstituíveis na construção de uma sociedade verdadeiramente digna do homem e dos valores que lhe são consubstanciais", afirmou.

O Papa também manifestou sua proximidade espiritual e assegurou suas "orações por aqueles que foram injusta e cruelmente privados de liberdade da Colômbia".

"Rezo também pelos seus familiares e, em geral, pelas vítimas da violência em todas as suas formas, suplicando a Deus que se acabe, de uma vez por todas, com tanto sofrimento e que todos os colombianos possam viver reconciliados e em paz nesta terra abençoada", acrescentou.

CNBB prepara subsídio doutrinal

BRASÍLIA, terça-feira, 19 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina de Fé da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) prepara um novo subsídio doutrinal, sobre o tema “Doutrina, Teologia e Ensino”.

Uma reunião na sede da CNBB, em Brasília, nessa segunda-feira, discutiu a redação do texto.

“O destaque desta reunião se referiu a um assunto de extrema importância para a Igreja, que é a ‘Doutrina, Teologia e o Ensino’”, afirmou o presidente da Comissão, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

Segundo o arcebispo de Belo Horizonte, este trabalho de elaboração de um novo subsídio é destinado aos bispos, professores e alunos dos seminários.

“A preocupação da Comissão é com a parte teórica da Evangelização, e não apenas com a prática”, afirmou Dom Walmor; refere a assessoria de imprensa da CNBB.

De acordo com o arcebispo, o trabalho para a conclusão do novo subsídio está adiantado. O texto deve passar pela comissão de especialistas [teólogos], em fevereiro, para ser lançado na 49º Assembleia Geral da CNBB, em maio de 2011.

Além do arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor, estiveram presentes na reunião o arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, o bispo de Lorena, Dom Benedito Beni, o bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina de Fé, padre Wilson Angotti e o diretor do departamento de Teologia, padre Paulo Cesar Costa.

Segundo o padre Angotti, na ocasião da apresentação do subsídio será lançado um livro que reunirá todos os documentos da Congregação para a Doutrina da Fé desde o Concílio Vaticano II até hoje.

Dilma soma 57% dos votos válidos, e Serra, 43%, diz pesquisa Vox Populi


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 57% dos votos válidos -- que excluem os brancos, nulos e indecisos -- contra 43% de José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira (19) pelo portal iG. A pesquisa foi realizada de 15 a 17 de outubro. Na sondagem anterior, realizada de 10 a 11 de outubro, a petista registrava 54% dos votos válidos contra 46% do tucano.

Consideradas as intenções de votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma aparece com 51% das intenções de voto contra 39% de Serra. De acordo com o Vox Populi, 4% dos entrevistados se declararam indecisos, e os brancos e nulos somaram 6%. Na pesquisa anterior do instituto, Dilma tinha 48% dos votos totais contra 40% de Serra. Os indecisos somavam 6%, e os brancos e nulos eram 6%.

A pesquisa tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36193/2010.

O levantamento do Vox Populi analisou o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44% das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42% de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49% ante 36% de Serra. Entre os que se disseram católicos praticantes, Dilma tem 54% contra 37% de Serra e, entre os não praticantes, 55% contra 37%.

Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro e 9% afirmaram que ainda podem trocar de candidato. Entre os eleitores de Dilma, 93% se dizem decididos -- 89% entre os de Serra.

Papa a seminaristas: o sentido de ser sacerdote


CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 18 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Os homens "sempre terão necessidade de Deus" e, portanto, "de sacerdotes", razão pela qual o sacerdócio católico não é "algo do passado, mas do futuro". Assim escreve o Papa Bento XVI aos seminaristas do mundo inteiro, após o encerramento do Ano Sacerdotal.

A carta, divulgada pela Santa Sé hoje, dia de São Lucas evangelista, contém uma mensagem do Papa aos futuros sacerdotes, para que levem a sério sua própria formação e identidade e, antes de tudo, para incentivá-los nas atuais dificuldades.

"Hoje - afirma o Papa -, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma 'profissão' do futuro, antes pertenceria já ao passado."

Esta situação não é nova, confessa, pois ele mesmo teve de passar por ela, na Alemanha agonizante da 2ª Guerra Mundial.

"Em dezembro de 1944, quando fui chamado para o serviço militar, o comandante de companhia perguntou a cada um de nós a profissão que sonhava ter no futuro. Respondi que queria tornar-me sacerdote católico. O subtenente replicou: Nesse caso, convém-lhe procurar outra coisa qualquer; na nova Alemanha, já não há necessidade de padres."

No entanto, prossegue o Papa, "eu sabia que esta 'nova Alemanha' estava já no fim e que, depois das enormes devastações causadas por aquela loucura no país, mais do que nunca haveria necessidade de sacerdotes".

Ainda que as circunstâncias agora sejam diferentes, o Pontífice pede aos seminaristas que tenham esta mesma convicção, pois "os homens sempre terão necessidade de Deus - mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização -, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal".

"Hoje, a situação é completamente diversa; porém de vários modos, mesmo em nossos dias, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma 'profissão' do futuro, antes pertenceria já ao passado. Contrariando tais objecções e opiniões, vós, queridos amigos, decidistes-vos a entrar no seminário, encaminhando-vos assim para o ministério sacerdotal na Igreja Católica."

"E fizestes bem", afirma o Papa.

Na época atual, "sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente. Depois o homem busca refúgio na alienação ou na violência, ameaça esta que recai cada vez mais sobre a própria juventude".

No entanto, acrescenta o Papa, "Deus vive; criou cada um de nós e, por conseguinte, conhece a todos. É tão grande que tem tempo para as nossas coisas mais insignificantes: 'Até os cabelos da vossa cabeça estão contados'. Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros".

"Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir", prossegue Bento XVI.

O Pontífice assegura aos seminaristas que pensa muito neles, "especialmente nestes tempos difíceis".

O motivo desta carta, acrescenta, é "evidenciar - olhando retrospectivamente também para o meu tempo de seminário - alguns elementos importantes para o vosso caminho a fazer nestes anos".

"Homens de Deus"

O Papa sublinha a importância da vida sacramental, da integração na Igreja, do estudo da teologia e do direito canônico, da maturidade e da compreensão e vivência serena do celibato.

Um dos aspectos mais importantes deste período de formação é seu caráter comunitário, afirma o Papa: "O seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal. Nestas palavras, disse já algo de muito importante: uma pessoa não se torna sacerdote sozinha. É necessária a 'comunidade dos discípulos', o conjunto daqueles que querem servir a Igreja de todos".

Quem quiser ser sacerdote, "deve ser sobretudo um 'homem de Deus'", afirma o Papa. "Deus não é uma hipótese remota, não é um desconhecido que se retirou depois do 'big-bang'. Deus mostrou-Se em Jesus Cristo. No rosto de Jesus Cristo, vemos o rosto de Deus."

"Por isso, o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo."

O sacerdote "não é o administrador de uma associação qualquer, cujo número de membros se procura manter e aumentar. É o mensageiro de Deus no meio dos homens; quer conduzir a Deus, e assim fazer crescer também a verdadeira comunhão dos homens entre si", acrescenta.

(Inma Álvarez)

Falece cofundador dos Missionários da Caridade

TIJUANA, segunda-feira, 18 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – O sacerdote Joseph Michael Langford, M.C., que junto com a beata Teresa de Calcutá fundou em 1984 o ramo sacerdotal dos Missionários da Caridade, faleceu dia 14 de outubro, aos 59 anos de idade, segundo informou a arquidiocese de Tijuana, onde ele residia.

Pe. Joseph Michael nasceu dia 25 de junho de 1951 em Ohio, Estados Unidos. Após descobrir sua vocação religiosa, realizou estudos de filosofia e teologia no Angelicum, em Roma, cidade na qual foi ordenado sacerdote em 25 de março de 1978, pela imposição das mãos do cardeal Edouard Gagnon.

Em 1963, a Madre Teresa de Calcutá abriu o ramo masculino dos Irmãos Missionários da Caridade, e entre 1976 e 1979 fundou dentro de sua ordem outros ramos de irmãos e irmãs contemplativos dedicados à oração.

O então seminarista Joseph Langford, que terminava teologia e filosofia em Roma, trabalhava como voluntário em um albergue das Missionárias da Caridade para indigentes próximo ao Coliseu Romano.

Já ordenado sacerdote, em 1983, comunicou Madre Teresa seu desejo de ver um ramo sacerdotal dos Missionários da Caridade; ela lhe pediu para que guardasse em silêncio essa intenção.

“Se isso é de Deus, acontecerá”, lhe disse. Dois dias depois, após celebrar uma missa, sentiu a presença da Virgem e imaginou-se junto a um grupo de sacerdotes missionários da caridade rodeados de pobres.

Apesar da proibição de insistir, acudiu a ela que estava num hospital, e quando lhe comentou sua experiência, Madre Teresa lhe disse: “Já sabia. Vá adiante com o que me disse”.

Madre Teresa compreendeu que a pobreza mais profunda dos homens é a espiritual e que pode ser erradicada apenas com o ministério sacerdotal de Jesus. Neste espírito, a comunidade religiosa dos sacerdotes desempenha seu ministério nas ruas, favelas e entornos das grandes cidades.

Junto aos membros dos cinco ramos da congregação, há milhares de voluntários, de toda raça, religião, classe social, que compartilham seu trabalho e espírito.

De 1996 a 1998, ele foi o Superior Geral dos Padres Missionários da Caridade, e de 1998 a 1998 foi Vigário para a Pastoral na Arquidiocese de Tijuana, onde ficou até o dia de seu falecimento.

A missa de exéquias será celebrada em Tijuana no próximo dia 20 de outubro, na Capela Nossa Senhora da Confiança, encomendada aos Missionários da Caridade.

Marina diz que independência no 2º turno foi a 'melhor decisão'


A senadora Marina Silva (PV) afirmou nesta segunda-feira (18), em entrevista à rádio Bandeirantes, que a posição de independência do PV no segundo turno das eleições presidenciais foi a "melhor decisão" para o Brasil. "Foi a melhor decisão para o Brasil, para a democracia e para aqueles que, no meu entendimento, se referenciaram nos programas que apresentamos na campanha. Nós chamamos de uma decisão independente", disse Marina.

A senadora Marina Silva e o PV anunciaram neste domingo (17) posição de "independência" em relação à disputa do segundo turno da eleição presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

"Há uma diferença entre a independência e a neutralidade. Na neutralidade você simplesmente se ausenta do processo, nós apresentamos dez pontos com 42 itens que consideramos importantes para o aperfeiçoamento da gestão pública (...) isso é ter uma atitude de compromisso", afirmou Marina Silva.

Segundo ela, os adversários analisaram as propostas e acolheram boa parte delas. "Consideramos que a candidatura da ministra Dilma acolheu um pouco mais, a do Serra um pouco menos, a proposta está na mão deles e cabe a eles internalizá-la no decorrer da campanha".

"A independência do partido, minha e de Guilherme [Leal] diz respeito a uma visão que temos do cidadão brasileiro. As pessoas que votaram na nossa plataforma são pessoas que se orientam por opinião e não teríamos uma atitude desrespeitosa de dizer me sigam para um lado ou para outro", disse Marina.

No primeiro turno, Marina obteve 19,6 milhões de votos, quase 20% dos votos válidos. O apoio dela e do PV era cobiçado por Dilma e por Serra, que enviaram cartas à senadora destacando afinidades entre pontos dos planos de governo. Porém, em reunião plenária do PV neste domingo, Marina leu uma carta aberta a Dilma e Serra em que afirma que essa é posição que melhor pode contribuir para o processo eleitoral.

Durante a entrevista, Marina sinalizou que fará uma oposição responsável ao próximo presidente da República. "Meu compromisso é com o nosso país, com a sociedade brasileira. Minha atitude e a atitude do PV tem sido uma atitude de co-responsabilidade com o nosso país, não de oposição por oposição, aliás, é isso que a sociedade está rechaçando".

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Deus está sempre disposto a escutar as orações, afirma Bento XVI


CIDADE DO VATICANO, domingo, 17 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – É necessário “rezar sempre”; “Deus, de fato, é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e portanto está sempre disposto a escutar as orações”, afirmou Bento XVI neste domingo.

O Papa falou aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a canonização de seis novos santos da Igreja: Stanisław Sołtys, André Bessette, Cândida Maria de Jesús Cipitria y Barriola, Mary MacKillop, Giulia Salzano e Battista Camilla Varano.

“Renova-se hoje na Praça de São Pedro a festa da santidade. Com alegria dirijo minhas cordiais boas-vindas aos que chegaram, também de muito longe, para participar nessa festa”, disse o Papa ao início de sua homilia.

Segundo o pontífice, a liturgia deste domingo oferece “uma lição fundamental”: “a necessidade de rezar sempre, sem cessar. Às vezes, nós nos cansamos de rezar, temos a impressão de que a oração não é tão útil para a vida, que é pouco eficaz”.

“Por isso somos tentados a nos dedicar à atividade, a empregar todos os meios humanos para alcançar nossos objetivos, e não recorremos a Deus. Jesus, em contrapartida, afirma que é necessário rezar sempre.”

O Papa citou então a passagem do Evangelho deste domingo, em que Jesus conta a parábola de um juiz que não teme a Deus e uma viúva que acorre a ele de modo insistente, pedindo justiça.

“Se um juiz injusto, ao final, deixa-se convencer pela súplica de uma viúva, quando mais Deus, que é bom, escutará quem lhe rogue”, comenta o Papa, enfatizando as palavras de Jesus.

“Deus, de fato, é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e portanto está sempre disposto a escutar as orações. Portanto, nunca devemos desesperar, mas insistir sempre na oração”, disse o Papa.

Segundo Bento XVI, a oração deve ser “expressão de fé, caso contrário, não é verdadeira oração”.

“Se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de uma maneira verdadeiramente adequada. A fé é essencial como base da atitude da oração.”

De acordo com o pontífice, “assim fizeram os seis novos santos que hoje são propostos à veneração da Igreja universal”.

O Papa agradeceu a Deus “pelo dom da santidade, que resplandece na Igreja e hoje se reflete no rosto destes irmãos e irmãs nossos”.

“Jesus também nos convida a segui-lo para herdar a vida eterna. Deixemo-nos atrair por estes exemplos luminosos, deixemo-nos guiar por seus ensinamentos, para que nossa existência seja um cântico de louvor a Deus.”

“Nos obtenham esta graça a Virgem Maria e a intercessão dos seis novos santos que hoje com alegria veneramos”, afirmou o Papa.

domingo, 17 de outubro de 2010

Dilma e Serra participam de debate eleitoral em São Paulo


Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) participaram na noite deste domingo (10), em São Paulo, de mais um debate eleitoral. O encontro foi promovido pela Rede TV e pelo jornal Folha de São Paulo.

O debate foi dividido em cinco blocos. No primeiro, os candidatos responderam a uma pergunta feita pelo mediador sobre as qualidades e os defeitos de seu adversário. Ainda no primeiro bloco, cada candidato fez uma pergunta para o outro, tendo o que fez a pergunta o direito a réplica e o que respondeu o direito a tréplica.

No segundo bloco, cada um fez duas perguntas ao outro. No terceiro bloco, os candidatos responderam a uma pergunta cada feita por jornalistas da Folha de São Paulo e da Rede TV. No quarto bloco, os candidatos novamente fizeram duas perguntas cada para o adversário. No último bloco, os presidenciáveis tiveram três minutos cada para suas considerações finais.

Temas

O encontro, que durou cerca de duas horas, abordou os seguintes temas: qualificação profissional, escolas técnicas, privatizações, segurança nas fronteiras, combate às drogas, infraestrutura, denúncias de corrupção, saúde, educação, políticas para deficientes físicos e emprego.

Um dos temas que teve destaque nos debates novamente foi a privatização de empresas públicas. Dilma iniciou o tema ainda no primeiro bloco questionando sobre um veto que teria acontecido por uma agência paulista à venda de uma empresa de distribuição de gás que atua no estado à Petrobras.

Serra afirmou que este assunto não dependeria do governo de São Paulo e que a agência tinha liberdade e autonomia para questionar a compra. Dilma voltou ao tema dizendo que os problemas para a compra mostravam que o adversário poderia desejar privatizar outras empresas ou riquezas, como o petróleo do pré-sal.

O tucano partiu então ao ataque. Ele acusou o governo federal de fazer loteamento em empresas públicas e destacou a privatização da telefonia feita no governo Fernando Henrique Cardoso. Serra afirmou ainda que com sua subida nas pesquisas as ações da Petrobras teriam se valorizado.

O combate às drogas e o tratamento de dependentes químicos foi outro tema que opôs os candidatos. Serra afirmou que o governo brasileiro era conivente com a Bolívia e que não pressionava o presidente Evo Morales a combater o tráfico de drogas. O tucano afirmou que não há combate ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras.

Dilma afirmou que foi investido mais em segurança no governo Lula do que no anterior. Ela destacou investimentos na Polícia Federal e a criação da Força Nacional de Segurança Pública.

Serra falou também sobre o tratamento de dependentes e afirmou que o governo federal não investiu nessa área. Ele destacou a realização de clínicas em São Paulo e o apoio às comunidades terapêuticas. Dilma ironizou o trabalho de Serra na área das clínicas, que atendem a 300 pacientes. Segundo ela, levaria um século para tratar os dependentes de São Paulo com o que já foi feito em São Paulo.

No terceiro bloco, as perguntas das jornalistas trouxeram as denúncias de corrupção para o debate. O tucano foi questionado sobre o ex-diretor de engenharia Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que é suspeito de desviar recursos que seriam de caixa dois da campanha de Serra. O ex-diretor nega as acusações.

Serra afirmou que não houve o problema de desvio de recursos de sua campanha. Ele afirmou que quando se divulgou que ele tinha dito não conhecer o ex-diretor é porque perguntaram pelo apelido, que ele não conhecia.

No caso de Dilma, a pergunta foi sobre o escândalo de tráfico de influência na Casa Civil que levou Erenice Guerra a deixar o cargo de ministra. A repórter perguntou como a candidata seria capaz de escolher ministros.

Dilma afirmou que Erenice errou e que ela não concordava com a contratação de amigos e parentes para cargos públicos. A petista destacou que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal.

No quarto bloco, a educação foi um dos temas abordados. Dilma questionou o tucano sobre os índices da educação no estado de São Paulo, onde ele foi governador.

Serra respondeu dizendo que São Paulo teve o maior avanço no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), que é aplicado pelo Ministério da Educação. O tucano afirmou ainda que a gestão federal na área estava ruim e que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estava desmoralizado, fazendo referência ao vazamento de provas em 2009.

Dilma, em sua réplica, afirmou que os números de São Paulo no Ideb não refletem a realidade porque um dos critérios é a aprovação dos alunos e no estado há a “progressão automática” dos alunos mesmo que eles não tenham aprendido. A candidata destacou ainda que o DEM, partido da coligação de Serra, entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Prouni, que dá bolsa em universidades privadas.

Serra retomou o tema destacando sua ação de colocar duas professoras no primeiro ano para melhorar a alfabetização das crianças. Ele também enfatizou a premiação por mérito que é paga aos funcionários de escolas bem avaliadas. Dilma rebateu criticando a situação dos professores no estado de São Paulo. Um dos ataques da petista foi ao fato de quase metade dos professores do estado não tem escola fixa e ficam mudando de local de trabalho.


Considerações finais


Dilma foi a primeira a fazer suas considerações finais. Ela destacou sua participação no governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Tenho a honra de ser apoiada e representar o governo do maior presidente que este pais já teve, que é o presidente Lula”. A candidata falou também de suas prioridades no governo e se disse preparada para ser presidente.

Serra começou suas considerações finais destacando sua origem. “Vim de família pobre, gente trabalhadora, graças à escola publica cheguei aonde cheguei, foi dentro minha família que eu aprendi valores”. O tucano disse ainda que em toda sua vida pública procurou agir como servidor e afirmou que deseja fazer um governo de união nacional.