sábado, 27 de novembro de 2010

Filipinas: de terra de missão a potencial evangelizadora

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 26 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Com quase 74 milhões de fiéis, o que representa 81,5% de católicos, Filipinas conta com mais católicos que qualquer país europeu. O país tem hoje 54 dioceses e 16 arquidioceses.

Os bispos filipinos começaram ontem sua visita Ad limina apostolorum em Roma, durante a qual estarão presentes nos diferentes dicastérios, apresentarão relatórios sobre o trabalho realizado em suas dioceses e serão recebidos em audiência pelo Papa.

Filipinas tem vivido um papel cada vez mais preponderante na missão da Igreja nos últimos anos pelo crescimento da fé católica no país.

Bispos, sacerdotes, religiosos e leigos têm atuado, muitas vezes, como consciência crítica diante dos males que afligem esta sociedade como a pobreza, a corrupção e a falta de estabilidade. Diante desse panorama, convidam a viver valores como a democracia, a transparência e uma vida moral reta.

A voz da Igreja tem sido um importante ponto de referência em momentos da vida nacional marcados por escândalos de corrupção e tentativas de golpes de Estado.

Os bispos filipinos têm se pronunciado em varias ocasiões contra soluções violentas, lançando um apelo ao discernimento sério dando critérios de transparência e justiça e também de oração comum.

Na discussão de temas polêmicos como decisões sobre o aborto, pena de norte, pobreza, a corrupção e a paz, os bispos têm tido uma participação constante. “Em parte somos escutados”, afirmou à Radio Vaticana Dom Nereo Odchimar, bispo de Tandag e presidente da Conferência Episcopal Filipina.

“Existem pessoas, especialmente através dos meios de comunicação, que apóiam a promoção do controle artificial da natalidade”, observou o prelado.

O leigo e sua missão

Dom Tandag se referiu também ao tema dos leigos que trabalham comprometidamente como a família, o valor e a dignidade da pessoa e o respeito dos direitos humanos.

“Damos uma atenção particular à família”, disse o bispo, “para preservá-la dos perigos de fragmentação que pode ocorrer devido à forte imigração e aos ataques de fenômenos como o aborto, o divórcio e os modelos de vida consumista”.

E explicou algumas iniciativas dos leigos: “Há médicos que explicam os limites dos argumentos dos argumentos a favor da lei sobre saúde reprodutiva desde um ponto de vista científico ou do direito, que defendem a posição da Igreja a favor da vida”.

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