segunda-feira, 20 de junho de 2011

Papa: a família é o sujeito do crescimento

Bento XVI destacou a importância de reconhecer a família como principal sujeito para fazer amadurecer pessoas livres e responsáveis, no contexto atual em que esta instituição é tantas vezes colocada em xeque.

O Papa discursou na tarde deste domingo, no Palácio Público de San Marino, durante o encontro que manteve com os membros do governo, do congresso e do corpo diplomático.

Ele falou que hoje a instituição familiar é questionada, “quase em uma tentativa de ignorar seu irrenunciável valor”.

O Papa denunciou que “os que sofrem as consequências são os grupos sociais mais frágeis, especialmente as jovens gerações, mais vulneráveis e por isso mais facilmente expostas à desorientação, a situações de auto-marginalização e à escravidão das dependências”.

Neste sentido, constatou que, “diminuindo o apoio familiar”, frequentemente os jovens se vêem diante de muitos obstáculos “para uma normal inserção no tecido social”.

“É importante reconhecer que a família, assim como Deus a constituiu, é o principal sujeito que pode favorecer um crescimento harmonioso e fazer amadurecer pessoas livres e responsáveis, formadas em valores profundos e perenes”.

Bento XVI chegou à Praça da Liberdade de San Marino às 16h30. Foi acolhido pelos Capitães Regentes da República.

Após as honras militares e a interpretação dos hinos pontifício e da República de San Marino, o Papa e os Capitães Regentes entraram no Palácio Público. Na Sala do Conselho dos XII foram apresentados ao pontífice os ministros do governo e seus familiares.

Depois o bispo de Roma firmou um livro de visitas ilustres e manteve uma conversação privada com os Capitães Regentes, que concluiu com uma troca de presentes.

Em seguida, houve o encontro oficial com os membros do governo, do congresso e do corpo diplomático.

Ao finalizar o encontro, Bento XVI saudou os organizadores da visita, saiu do Palácio e, com os Capitães Regentes, foi até a Basílica de San Marino.

Acolhido no templo por seu reitor, Dom Lino Tosi, o Papa se deteve depois a adorar o Santíssimo Sacramento.

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